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Política

16 de Fevereiro de 2021 as 22:02:57



DITADURA, NUNCA MAIS, reage Gilmar Mendes ao deboche do gen. Villas Boas


 
O ex-comandante do Exército ironizou a reação do ministro Edson Fachin sobre a revelação de que o general articulou com o Alto Comando da Força para pressionar o STF a não conceder habeas corpus a Lula em 2018.
 
O ministro do STF Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes rebateu, na tarde desta 3ª feira, 16.02, a ironia do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas contra o também ministro da corte Edson Fachin.
 
Em sua conta no Twitter, Mendes reagiu à postura do general, defendendo o tribunal e se posicionando contra a ditadura militar, que durou de 1964 a 1985 no país.
 
Na 2ª feira, 15.02, Fachin condenou a revelação de que o ex-comandante do Exército articulou com o Alto Comando da Força para pressionar o STF a não conceder o habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em abril de 2018. Na ocasião, Villas Bôas escreveu um tuíte que chegou a ser interpretado como uma ameaça de golpe, caso Lula fosse favorecido.
 
"Anoto ser intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário. A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição",
 
disse Fachin, em nota, na 2ª feira, 15.02.
 
Em seguida, na manhã desta 3ª feira, 16.02, o general ironizou o fato de o ministro só ter se posicionado após três anos.
 
Na realidade, em abril de 2018, a intromissão e a ameaça do general Vilas Boas ao STF foi institucionalmente respondida pelo decano da Corte, ministro Celso de Mello, no início de seu voto. Representando a totalidade do STF, Mello fez crítica às
 
"intervenções castrenses, quando efetivadas e tornadas vitoriosas, tendem, na lógica do regime supressor das liberdades, a diminuir, quando não a eliminar, o espaço institucional reservado ao dissenso, limitando, com danos irreversíveis ao sistema democrático, a possibilidade da livre expansão da atividade política”.
 
Na época, o STF acabou não acatando, com score de 6 votos a 5, o habeas corpus impetrado na Corte pela defesa de Lula, que foi preso alguns dias depois. Relator do pedido de Lula em 2018, Edson Fachin votou contra o habeas corpus, que foi de fato negado pelo plenário do Supremo por 6 a 5.
 
O ex-presidente Luiz inácio Lula da Silva também foi, assim, impedido de concorrer à presidência da República naquele ano e cumpriu pena até novembro de 2019, por 580 dias.
 
​As eleições de 2018 foram vencidas pelo atual presidente Jair Bolsonaro (até então no PSL e, atualmente, sem partido), no segundo turno, contra Fernando Haddad (PT).


Fonte: SPUTNIKNEWS. Copidescagem e chamada de capa da Redação JF





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