LOJAS RENNER - Resultados no 2º trimestre/2015
Excelente desempenho
Lojas Renner apresentou outro forte desempenho no 2Q15. Além de vendas pendentes e SSS, os ganhos de rentabilidade foram outro destaque. A empresa foi colhido os frutos de iniciativas importantes que têm sido feitos nos últimos anos em relação ao comportamento compreensão do consumidor, 'desenvolvimento', inventários coleções gestão, atribuição de «produtos, os custos de controle rígido e logística e investimentos em TI.
Continuamos otimistas sobre o desempenho da Lojas Renner nos próximos trimestres. Apesar de um cenário macroeconômico desafiador, a empresa conta com importantes vantagens competitivas como
(I) suas marcas bem estruturados e bom nível de preços;
(Ii) a maioria de suas lojas estão localizadas dentro de shoppings, em que o tráfego de pessoas são geralmente menos riscos quando a economia desacelera e
(Iii) o seu público-alvo encontra-se em classes sociais A e B, que são menos afetados do que classes sociais mais baixas por cenários econômicos contracionistas.
No entanto, a nosso ver, a participação da empresa se valorizou substancialmente nos últimos meses e nós não vemos muito espaço para uma maior valorização. Dito isso, mantivemos nossa YE2015 preço-alvo, bem como nossa Market Perform recomendação para LREN3.
Operação de Varejo. Receita Líquida da Operação de Varejo ampliado impressionante de 21,9% face ao período homólogo em 2Q15, refletindo:
(I) boa aceitação das coleções;
(Ii) o bom desempenho de vendas tanto no Dia das Mães e Dia dos Namorados e
(Iii) estratégia eficaz de distribuição de produtos e alocação. Vendas em Mesmas Lojas, como resultado, avançou 14,5%, apesar de uma forte base de comparação de 2q14 (+ 10,0%).
Desempenho da Lojas Renner veio bem acima da média de mercado.
Segundo o IBGE, as vendas de vestuário diminuiram 1,9% nos primeiros cinco meses do ano. Margem Bruta da Operação de Varejo teve um incremento de 110 bps, impulsionado por uma estratégia comercial agressiva combinada com boa gestão de inventário.
A melhoria da rentabilidade em De Youcom e Camicado também contribuiu para aumentar a rentabilidade bruta.
As Despesas Operacionais da Operação de Varejo cresceram 17,4% no período, em um ritmo mais lento do que a Receita Líquida.
Racionalização "custos foi suficiente para compensar a pressão inflacionária, os custos mais elevados da electricidade e despesas não recorrentes relacionadas à implantação do novo DC, em Santa Catarina.
A Margem EBITDA da Operação de Varejo, como resultado, atingiu 20,1% no 2º trimestre/2015, o que representa uma melhora de 250 pontos base quando comparado com 2º trimestre/2014.
Produtos financeiros.
A Receita Líquida de Produtos Financeiros aumentou 26,5% em termos homólogos no 2º trimestre/2015, impulsionada, mais uma vez, por "Meu Cartão" cartão de crédito Co-branded operação, que cresceu 60,8% no período.
Pressões relacionadas com custos mais elevados de financiamento e maiores despesas de provisionamento (devido a vendas aceleradas e nível de inadimplência), impactaram o resultado de Produtos Financeiros, que atingiu R$ 54 milhões, um incremento de apenas 3,0% no período, representando 16,5% do EBITDA total.
Os níveis de inadimplência deterioraram-se em todos os produtos financeiros de 2º trimestre/2014 ao 2º trimestre/2015:
(i) em "Saque Rápido" (Saque Rápido), a delinqüência expandida para 5,2% (240 bps) do total da carteira;
(ii) na Renner Cartões (private label), que alcançou 4,3% (20 bps YoY) e
(iii) em "Meu Cartão" Co-branded, que totalizaram 4,8% (10 bps).
Resultados Consolidados
Margem EBITDA Ajustada total expandiu 180 bps no 2º trimestre/2015, impulsionado, principalmente, pela Operação de Varejo, em que os custos de racionalização diluída de venda e outras despesas. Margem Líquida aumentou em um ritmo mais lento, como resultado de uma maior carga fiscal, e aumentou 100 pontos base face ao período homólogo.
Nível de endividamento manteve-se praticamente estável na passagem de 2q14 ao 2Q15 e Resultado Financeiro Líquido aumentou 21,1% no período, em linha com o crescimento da Receita Líquida.
Fluxo de caixa.
Fluxo de caixa livre totalizou uma redução de recursos de R$ 138 milhões em dinheiro no 1º semestre/2015, contra R$ 82 milhões no 1º semestre/2014, principalmente como um efeito do aumento do Capex (R$ 193 milhões contra R$ 218 milhões), refletindo maiores investimentos na remodelação da loja, os sistemas de TI e o novo DC, em Santa Catarina.
Confira no anexo a íntegra do relatório de desempenho de LOJAS RENNER no 2º trimestre/2015, elaborado por MARIA PAULA CANTUSIO e MARIO BERNARDES JUNIOR, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS.
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