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Investimentos

Terça-Feira, Dia 27 de Dezembro de 2016 as 00:12:34



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2º feira: Dolar sobe a R$ 3,2779; Ibovespa sobe1,18%


Diário do Mercado na 2ª feira, 26.12.2016
 
Liquidez restrita não impede uma sessão doméstica com viés otimista
 
 
Resumo do dia. 
 
O ânimo positivo no mercado doméstico visto na sextafeira estendeu-se para esta segunda. Com o IPCA-15 e o Relatório Trimestral de Inflação, divulgados da semana passada, trazendo as projeções do mercado e do Bacen acerca da inflação para patamares mais amenos, o Relatório Focus pela manhã trouxe mais dados favoráveis, ainda que contrabalançados por sucessivos cortes nas projeções do PIB.
 
Com os EUA e a Europa em feriado de Natal prolongado, o volume de negócios em todos os mercados foi reduzido, já dando o tom desta semana, quando o mercado financeiro tende ser menos intenso.
 
 
Mercado de Ações.
 
Em dia de reduzido volume transacionado, o índice Bovespa (IBOV) encontrou espaço para significativa alta. Favorecido pelo desempenho das ações dos setores de mineração, siderurgia e financeiro, este último em continuidade ao movimento iniciado na sexta feira, ainda embalado pela divulgação de dados mais otimistas de crédito do Sistema Financeiro Nacional em novembro, o índice operou em trajetória ascendente ao longo de toda a sessão. 
 
Ao final do pregão, o benchmark findou aos 58.620 pontos (+1,18%), movimentando no mercado à vista, preliminarmente, apenas R$ 1,509 bilhão. 
 
 
Agenda Econômica. 
 
O destaque ficou por conta do resultado do Governo Central (que contempla as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) de novembro. O déficit no mês foi de R$ 38,356 bilhões, o pior resultado para um mês de novembro de toda a série histórica, cujo início data de 1997, reflexo do esfriamento da atividade econômica e da consequente arrecadação de tributos. 
 
No ano de 2016, o déficit acumulado atinge R$ 94,158 bilhões, acelerando significativamente perante o acumulado do mesmo período de 2015, que totalizou R$ 54,107 bilhões. É válido lembrar que para o ano fechado, as projeções do governo totalizam um resultado negativo em R$ 167,7 bilhões.
 
Ainda domesticamente, o Relatório Focus trouxe, no seu compilado de projeções, mudanças significativas, embora sem surpresas, nos quesitos inflação e PIB. 
 
No âmbito inflacionário, a contabilização dos positivos IPCA-15 e RTI divulgados na semana anterior propiciou a queda, pela sétima semana consecutiva, do IPCA ao término de 2016, chegando a 6,40% (ante 6,49%) na semana anterior. 
 
Para 2017, a tendência de arrefecimento também é clara, mas há menos espaço para correções dado que o número projetado já incorpora o otimismo do mercado, convergindo para o cento da meta do governo. 
 
Mesmo assim, o dado também cedeu, chegando a 4,85% (de 4,90% na semana anterior). O contraponto permanece, no entanto, na projeção do crescimento do PIB. Com 2016 já findando, a projeção apenas oscilou, chegando a -3,49% (de -3,48%), ao passo que para 2017, com a economia não sendo bem-sucedida em dar sinais de melhora, a projeção recuou pela décima leitura consecutiva, chegando a 0,50% (0,58% na semana anterior). 
 
Uma melhora nesta projeção, em nossa visão, está atrelada ao ritmo de cortes na Selic a ser adotado pelo Copom em suas próximas reuniões. 
 
Ainda que esperemos um corte de 0,5% na próxima (dia 11/01), vislumbramos, uma vez dissipados maiores temores com a postura protecionista de Donald Trump nos EUA – a principal fonte de incertezas que ronda o mercado internacional atualmente – uma sequência de cortes mais agressivos, possibilitada sobretudo pelo arrefecimento da inflação doméstica.
 
 
Juros. 
 
O mercado de juros observou estabilidade com ligeiro viés de recuo em sua majoritária extensão, em sessão de reduzida liquidez por conta de feriados mundo afora. Com os dados negativos do déficit fiscal contrabalançados pelo Relatório Focus com viés inflacionário positivo, os DIs não encontraram direcionadores para maiores movimentos.
 
 
Dólar e CDS. 
 
A divisa norte-americana interrompeu, nesta segunda feira, uma sequência de perdas perante o Real que já durava 5 dias. Ao término da negociação, a paridade fechou a R$ 3,2779 (+0,19%). O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) fechou aos 282 pontos, ante 283 pontos na 6ª feira.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 26.12.2016. elaborado por Rafael Reis, CNPI-P, do BB Investimetnos
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Rafael Reis, CNPI-P, do BB Investimetnos





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