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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 11 de Janeiro de 2017 as 05:01:16



INVESTIMENTOS - O Mercado na 3ª feira: Ibovespa subiu 0,7%; Dólar caiu a 3,197%


Diário do Mercado na 3ª feira, 10.01.2017
 
China reforça visão de resiliência e impulsiona commodities.
No Brasil, vendas no varejo favoráveis.
 
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T
Rafael Reis, CNPI-P
 
Resumo do dia. 
 
No aguardo da definição da política monetária pelo Copom nesta quarta-feira, após estarem fechados os mercados, a sessão da 3ª feira refletiu majoritariamente dados positivos.
 
Com as vendas no varejo domésticas acima do esperado e dados chineses indicando resistência econômica, o pregão do Ibovespa foi predominantemente de ganhos.
 
O dólar oscilou, com o mercado na expectativa da coletiva de imprensa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, agendada para às 14h de amanhã.
 
 
Mercado de Ações. 
 
O Ibovespa foi mais uma vez impulsionado pelas ações da Vale (VALE5: R$ 26,17; +6,30%; VALE3: R$ 28,54; +7,70%) e depois pelos papéis da Petrobrás (PETR4: R$ 15,48; +0,98%; PETR3: R$ 17,61; +1,67%),
 
A mineradora respondeu à continuidade do rali do minério de ferro, que por sua vez ocorreu por conta de uma sinalização do governo chinês, que pretende reduzir o excesso da capacidade produtiva, bem como por uma elevação da inflação ao produtor acima do esperado na China. 
 
Já a petrolífera, apesar da queda do preço do barril de petróleo, respondeu positivamente a sua bem sucedida operação de captação de recursos para rolagem de dívida, no volume de US$ 4 bilhões, com taxas inferiores às de emissão anterior, com notícias citando que a demanda teria alcançado cerca de US$ 20 bilhões (5 vezes!).
 
O Ibovespa abriu o desta 3ª feira, 10.01, aos 61.710 pontos, a pontuação mínima do dia, alcançou a máxima de 62.445, e encerrou o pregão aos 62.131 pontos, subindo 0,70% em relação ao pregão anterior. .
 
 
 
 
Agenda Econômica. 
 
Domesticamente, as vendas no varejo de novembro avançaram 2,2% em relação a outubro, no conceito restrito (que exclui itens como veículos e autopeças e materiais de construção).
 
O dado, que computa o movimento de vendas relativo à Black Friday, surpreendeu positivamente o mercado ao avançar muito acima das projeções, cuja mediana apontava para variação de +0,4% e também por registrar o melhor resultado para um mês de novembro desde 2007. Na decomposição do indicador, o destaque ficou por conta do item supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
 
Já no varejo ampliado, se sobressaíram materiais de construção, que compensou a queda do item veículos. No acumulado anual, no conceito restrito, as vendas situaram-se -3,5%, enquanto no amplo, oscilação passou a -4,5%.
 
Embora de interpretação positiva no sentido amplo do conceito, tem-se que ponderar duas questões sobre o indicador. A primeira é a sugestão de um padrão de antecipação das compras de natal por parte dos consumidores, o que evidencia as dificuldades dos consumidores, que cada vez mais deslocam seu planejamento orçamentário por conta da crise. Depois, que uma alta repentina no consumo pode ocasionar reflexos adversos na inflação, ainda muito sensível por conta do desafiador cenário macroeconômico, o que pode abrandar o ciclo de afrouxo monTetário iniciado pelo Copom ainda em 2016.
 
Ainda internamente, a primeira prévia do IGP-M de janeiro mostrou avanço de 0,86% na margem mensal ante dezembro. Embora a elevação dos preços de janeiro já fosse esperada pelo mercado por conta da sazonalidade, a magnitude excedeu o 0,80 previsto pelo mercado e veio acima do +0,20% da 1ª prévia de dezembro. O alta do IPA-M, que passou de 0,30% em dezembro para 1,13% em janeiro, foi a maior contribuição para o avanço do índice geral.
 
Na China, dados de inflação ganharam destaque na madrugada. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou o ano de 2016 com avanço de 5,5%, e surpreendeu os analistas, que aguardavam 4,6% na média das projeções. O dado reforça a visão de que o gigante asiático passa por um processo de desaceleração controlada, inclusive com traços de reflação.
 
 
Juros. 
 
A curva de juros futuros apresentou retração ao longo de toda a sua extensão, com os investidores calibrando suas apostas quanto a um possível corte mais agressivo na Selic na próxima reunião do Copom.
 
O movimento foi contra os dados do IGP-M e das vendas no varejo, que sugerem possibilidade de pressões inflacionárias, o que em verdade influenciou ao mercado de juros no período da manhã, quando o que se verificavam eram elevações nos
vencimentos.
 
 
Dólar e CDS. 
 
A moeda norte-americana até iniciou as negociações em queda, na esteira da boa aceitação da operação de captação de recursos da Petrobras, que sinalizou possibilidade de vultoso ingresso de capital estrangeiro ao longo de 2017.
 
A divisa, no entanto, recuperou-se ao longo da sessão com pressão compradora de agentes que consideraram o patamar de R$ 3,18 atrativo. Ao término das negociações, a paridade findou aos R$ 3,1970 (-0,03%).
 
Já o CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN), fechou aos 261 pts, ante 260 pontos da véspera.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado em 10.01.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Reis, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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