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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 08 de Março de 2017 as 22:03:37



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa cai 1,56%; Dólar sobe 1,42% até R$3,1835


Diário do Mercado na 4ª feira, 08.03.2017
 
Relatório de emprego ADP solidifica viés de alta nos juros americanos.
No Brasil, produção industrial surpreendem
 
 
Resumo do dia.
 
Em meio à consolidação do cenário de aperto monetário nos EUA, por conta do forte relatório ADP divulgado hoje, cresceram as ansiedades dos agentes.
 
Domesticamente, apesar do dado da produção industrial de janeiro ter sido melhor do que se antevia, pesou sobre os negócios o movimento em torno da reforma da previdência.
 
Sem consenso, o que foi especulado pelo mercado denota uma maior probabilidade de desfiguração da proposta original, o que pode colocar em risco a sustentabilidade das contas públicas no longo prazo.   
 
 
Mercado de Ações.
 
Após uma abertura próxima da estabilidade, a bolsa brasileira começou a recuar em razão do dado do ADP norte-americano, que embutiu em si um viés de iminente contração monetária nos EUA.
 
A queda de mais de 3% na cotação do petróleo também pesou sobre os negócios em âmbito global, sendo no Brasil, a Petrobrás – a principal prejudicada – a responsável pela maior queda ponderada do Ibovespa na sessão.
 
Sobre os papéis da petrolífera ainda pesou a solicitação de um detalhamento pela CVM acerca de sua estratégia de hedge com uma respectiva revisão de seu balanço nos 4 últimos anos.
 
Ao final dos negócios o índice encerrou aos 64.718 pontos (-1,56%), e acumula agora -3,10% na semana, -2,92% no mês, 7,46% no ano e 31,80% em 12 meses.
 
O volume transacionado na bolsa foi preliminarmente de R$ 8,43 bilhões, sendo R$ 8,02 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capital Extrangeiro na Bolsa
 
O fluxo de capital estrangeiro à bolsa brasileira em março está negativo em R$ 1,45 bilhão, permanecendo, no entanto, o acumulado do ano em positivos R$ 5,43 bilhões.  
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, embora a produção industrial de janeiro tenha apresentado margem mensal negativa (-0,1% ante dezembro, de acordo com o IBGE), o dado surpreendeu positivamente o mercado, que aguardava uma variação de -0,4%.
 
Na variação interanual, o crescimento de 1,4% ante janeiro de 2016 foi o primeiro dado positivo em quase três anos, e corrobora a visão da iminente estabilidade do panorama produtivo doméstico pós-crise. 
 
Nos EUA, o relatório de emprego divulgado pelo ADP Research Institute mostrou uma forte criação de vagas na economia em fevereiro. Os 298 mil postos criados no setor privado excedeu, em muito, os 187 mil que eram estimados pelos analistas.
 
O dado, que normalmente antecipa a divulgação do Payroll (previsto para 6ª feira, 10.03), assumiu protagonismo ao trazer um número muito forte, praticamente sacramentando a visão do mercado de uma elevação nos Fed Funds por parte do Fomc já na reunião da próxima 4ª feira, 15.03.
 
Em essência, a probabilidade implícita lida nas curvas dos US Treasuries hoje passou para 100% nas apostas dos agentes, tendo chamado a atenção a rapidez com que o viés passou de hipótese para consenso.
 
Há cerca de duas semanas, a probabilidade era de apenas 40%, mas dados econômicos recentes reforçados pelo discurso de dirigentes do Fed dão sinais de que a autoridade monetária está ficando sem espaço para manter a folga monetária, sob pena de esbarrar em uma inflação acima de sua meta no curto prazo, além de outras penalidades ao bom andamento da retomada econômica norte-americana, que caminha salutarmente à sua normalidade após a crise do subprime.
 
 
Juros.
 
Fortemente pressionados pela elevação da aversão ao risco na sessão, os juros futuros domésticos acompanharam a alta dos US Treasuries e do dólar. Notou-se também que o dado positivo da indústria doméstica não trouxe novo viés quanto à precificação de cortes na Selic, cujas apostas permanecem divididas entre 75 e 100 pontos-base. 
 
 
Dólar e CDS.
 
A moeda norte americana elevou-se ante a maioria dos pares internacionais, na esteira do relatório ADP, que denota a provável alta dos juros nos EUA já na semana seguinte.
 
No interbancário, a divisa fechou cotada a R$ 3,1835 (1,42%), acumulando 1,32% na semana, 2,72% no mês, -2,32% no ano e -15,71% em 12 meses.
 
 
Risco BrasilO CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 234 pts, ante 221 pontos na véspera. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análsie do comportamento do mercado na 4ª feira, 08.30.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P,   ambos da equipe de BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos da equipe de BB Investimentos.P





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