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Investimentos

29 de Maio de 2018 as 17:05:29



MARFRIG Resultados no 1º trimestre/2018


MARFRIG  -   Resultados do 1º Trimestre de 2018 
 
Aumentos no EBITDA trazem alavancagem para baixar o patamar
 
 
A Marfrig reportou resultados mistos no 1T18. As receitas na consolidação aumentaram significativamente 24% aa para BRL 5 bilhões (14% acima de nossas estimativas e 6% acima do consenso), beneficiadas
 
(i)   pelo aumento no volume da Divisão Beef; e
(ii)  dólar mais forte. 
 
Por outro lado, a condição climática nos EUA e o aumento da nova pegada na Tailândia continuaram a afetar negativamente as margens em Keystone. Além disso, maiores despesas relacionadas a maiores volumes de vendas na Beef Division também contribuíram para as margens pressionadas na consolidação.
 
Como resultado, embora o EBITDA tenha subido 5% aa para BRL 351 milhões, a margem EBITDA caiu para 6,8%, de 8,1% no 1T17. Do lado positivo, o maior EBITDA trouxe alavancagem para 3,67x contra 4,55x no 4T17.
 
 
Marfrig Beef
 
Como resultado do aumento da capacidade instalada ao longo do 2S17, a receita aumentou substancialmente em 44% aa para R $ 2,9 bilhões. Dado o cenário positivo para as exportações, a Marfrig aumentou o volume em 60% ano/ano. 
 
No entanto, juntamente com o aumento da receita, vieram os maiores custos que contribuíram para as margens de pressão na Marfrig Beef. Além disso, o aumento da oferta de proteína animal no Brasil pressionou os preços médios para baixo e, consequentemente, notamos margens pressionadas no mercado interno.
 
Por outro lado, compensando parcialmente os números negativos no Brasil, as exportações sustentaram as margens por meio de preços estáveis ​​em termos de USD ano/ano e dólar mais forte. Portanto, o EBITDA foi de R$ 191 milhões, mas a margem EBITDA caiu e caiu de 7,2% no 1T17 para 6,5%.
 
Target Price
 
Mantemos nosso preço alvo de YE18 para MRFG3 a R$ 9,0 / ação e atualizamos nossa recomendação para Outperform. Considerando a continuidade das operações, ainda esperamos que a margem seja impactada negativamente pelo excesso de oferta sustentada e pelos preços pressionados no Brasil.
 
Nesse sentido, manteremos em nosso radar a estratégia da empresa focada na melhor escolha de ganhos de mix e eficiência para compensar o cenário desafiador do setor. Por outro lado, a indústria de carne bovina dos EUA mostrou forte desempenho devido:
 
(i)   à demanda interna e internacional consistente e favorável;
(ii)  oferta positiva de gado; e
(iii) custos menores ano/ano.
 
Portanto, esperamos valores positivos vindos do National Beef no próximo trimestre, pois acreditamos que a aprovação do BNDES poderá sair em breve, permitindo que a Marfrig integre o novo ativo nos próximos resultados.
 
Em nossa opinião, o acordo anunciado em 10 de abril foi muito positivo e em linha com a estratégia da empresa voltada para a desalavancagem. Além da empresa adquirida, a National Beef será considerada um sólido negócio de grande representatividade nos EUA, com números e mercados complementares à Marfrig Beef.
 
O consumo do mercado interno nos EUA está em uma tendência positiva e os EUA também exportam para mercados importantes, como o Japão e a Coréia do Sul, que ainda não estão abertos para o Brasil.
 
Nesse sentido, a nosso ver, a Marfrig deve capturar sinergias significativas com o novo negócio. Além da potencial geração de caixa, a National Beef também pode contribuir para a desalavancagem dos números consolidados, dado seu menor nível de endividamento.
 
Vale lembrar que, segundo a empresa, a Keystone deverá ser vendida em breve, permitindo que a empresa avance em seu processo de gerenciamento de passivos.
 
Por esse motivo, atualizamos nossa recomendação para Outperform, considerando a possível criação de valor e a desalavancagem esperada. Assim que tivermos todos os acordos confirmados, revisitaremos nossas estimativas para incorporar o National Beef e introduzir um novo TP de acordo.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da MARFRIG no 1º trimestre/2018, elaborado por LUCIANA CARVALHO, do BB Investimentos


Fonte: LUCIANA CARVALHO, do BB Investimentos





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