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Investimentos

14 de Junho de 2018 as 21:06:39



INVESTIMENTOS O Mercado na 5ª feira: Bolsa cai 0,97%; Dólar sobe a R$ 3,809


Diário de Mercado na 5ª feira, 14.06.2018
 
Ibovespa mantém tendência de baixa com aversão ao risco
 
Resumo. 
 
O discurso mais agressivo do Fed ontem, após a elevação da taxa de juros, serviu para o mercado sancionar definitivamente que ocorrerão mais duas elevações nos juros norte-americanos até o final deste ano, com perspectiva de pelo menos mais três ao longo de 2019.
 
De outra mão, vista como ponto de favorecimento para o crescimento norte-americano, ocorreu amenização da tensão comercial, com a sobretaxação de menos produtos importados da China pelos EUA.
 
Este  panorama, com a percepção dos agentes do incremento do comportamento fly-to-quality, induziu a uma elevação do dólar pelo mundo hoje e continuou a contaminar as economias dos países emergentes, que denotaram desvalorizações maiores de suas moedas e elevações da aversão ao risco.
 
No Brasil, a bolsa de valores chegou a subir pela manhã, mas, denotou trajetória errática e decaiu do meio da tarde em diante, sofrendo com o movimento de fuga de “ativos de risco”.
 
Ibovespa.
 
O índice doméstico tentou acompanhar o movimento ascendente das bolsas mundo afora, porém, terminou derrubada pelo aumento da aversão ao risco, sucumbindo nas duas horas finais de negócios, com o setor de banco – o de maior peso no índice, sendo o principal responsável pela perda no dia.
 
O Ibovespa fechou aos 71.421 pts (-0,97%), acumulando -2,09% na semana, -6,95% no mês, -6,52% no ano e +15,34% em 12 meses.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 3ª feira, 12.06, último dado disponível, houve saída líquida de capital estrangeiro em R$ 232,559 milhões da bolsa. No mês de junho o saldo é negativo em R$ 3,665 bilhões; já no ano, o saldo acumulado registra saída líquida de R$ 7,677 bilhões no ano.
 
Agenda Econômica.
 
O volume do setor de serviços subiu 1,0% em abril ante março, com ajuste sazonal, na primeira alta em 2018. Já em relação a abril de 2017, o indicador variou +2,2% - maior taxa desde março de 2015 (+2,3%). O acumulado no ano situa-se em -0,6% e -1,4% em 12 meses.
 
Câmbio e CDS.
 
O Banco Central ofertou e colocou hoje 100.000 contratos de swap cambial, na maior emissão histórica para um único dia desde o início do uso deste instrumento em 2002. Essa postura conseguiu segurar parcialmente a cotação da divisa, mas, o cenário externo adverso para países emergentes contaminou também o Brasil, induzindo a uma subida da divisa norte-americana.
 
O dólar comercial fechou em R$ 3,8090 (+2,53%), acumulando +2,81% na semana, +2,06% no mês e +16,13% no ano.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos subiu para 271 pts versus 264 pts da véspera.
 
Juros.
 
Acompanhando a depreciação do real frente ao dólar no dia, a curva da estrutura a termo da taxa de juros registrou firme alta. Os destaques de elevação estiveram entre o DI Jan/19 e o DI Jan/21. Vale ressaltar que de um mês para cá, a partir do DI Jan/20 em direção a ponta longa da curva, os DIs avançaram mais de 200 pontos base em média.  
 
Para sexta-feira
 
Brasil: IGP-10 e Atividade econômica; EUA: Índice Empire State, manufatura em Nova York; Produção industrial; Produção manufatureira (SIC); Utilização da capacidade e Sentimento Univ. de Michigan; zona do euro: IPC principal; Japão: Balança comercial, Exportações e Importações. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 14.06.2018, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES,  CNPI, e RICARDOVIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI, e RICARDOVIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.





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