O senador alvo de difamação é presidente da CCJ do Senado, posto em que não colocou ainda em análise e votação, pela Comissão,
o nome do indicado por B-17, em 13.07.2021 para compor o STF,
André Mendonça, "terrivelmente evangélico", segundo B-17.
Reportagem da Veja1 associa Davi Alcolumbre a um esquema de rachadinhas
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado e atual presidente da CCJ Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, divulgou nota nesta 6ª feira, 29.10, em que diz ser vítima de “uma campanha difamatória sem precedentes”.
No texto, ele lembrou que há algumas semanas, por meio de outro comunicado à imprensa, disse que “não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado”.
Ao reafirmar o posicionamento, o senador relatou que tem recebido “todo tipo de aviso, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas” contra ele.
Alcolumbre disse que foi “surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários”.
“Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora”,
disse acrescentando que tomará providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.
A nota é uma resposta a uma reportagem publicada na mais recente edição da revista Veja. Nela, o parlamentar, que atualmente é presidente da principal comissão do Senado, a de CCJ Constituição e Justiça, é acusado de um esquema de rachadinhas, avaliado em R$ 2 milhões. A prática foi denunciada por seis ex-funcionárias do senador e teria acontecido entre janeiro de 2016 e março deste ano, inclusive durante o período em que Alcolumbre ocupou a presidência do Senado.
Ainda segundo a reportagem, seis mulheres foram contratadas nesse esquema como assessoras do parlamentar em Brasília com salários entre R$ 4mil e R$ 14 mil, além de benefícios e verbas rescisórias. Elas teriam sido orientadas a abrir uma conta e entregar os cartões e as senhas. O saque integral dos valores acontecia logo após o pagamento em um caixa eletrônico localizado a 200 metros do gabinete do senador.
“Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”,
diz Davi Alcolumbre em outro trecho da nota.
(1) A revista VEJA pertence ao GRUPO ABRIL, atualmente de propriedade do banco
BTG PACTUAL, do banqueiro, ANDRÉ ESTEVES, que recentemente ganhou
as manchetes por ter relatado ter sido procurado pelo presidente do Banco Central,
Roberto Campos Neto, sobre qual seria o limite para a queda da taxa básica de juros
(lower bond), a SELIC, conforme relata a prestigiosa revista CARTA CAPITAL. Na 3ª feira, 26.10, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara dos
Deputados, aprovou pedido do deputado Rogério Correia, para que o presidente do BC, Campos Neto, seja convidado a prestar esclarecimentos sobre sua relação com o
presidente do banco BTG Pactual, ANDRÉ ESTEVES, conforme noticiado pela mídia
Brasil 247
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