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Internacional

02 de Maio de 2019 as 04:05:34



GOLPE DE GUAIDÓ Sem apoio militar e civil, revelou-se um blefe


Guaidó sai a público em Caracas
 
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reapareceu neste 1º de maio, 4ª feira, convocando a população a um levante cívico-militar contra o presidente Nicolás Maduro. Em manifestação na capital, Caracas, pediu que seus apoiadores mantivessem a pressão sobre o regime chavista  de Nicolás Maduro, com novas marchas pelas ruas.
 
Havia indicativos de que Guaidó poderia estar pedindo asilo na embaixada do Chile ou da Espanha, e saindo da cena política no território venezuelano. Sua aparição em Caracas evidencia que Maduro deverá não atender o pedido da população para que Guaidó seja preso; e, também, que Guaidó pode ter recebido incentivo do governo norte americano para permanecer na Venezuela. 
 
Desafio à prisão
 
Guaidó redobrou sua campanha para pôr fim ao que chama de “usurpação”. Ele participou de uma manifestação em Caracas, nesta tarde de 01.05, e discursou para seus apoiadores.
 
“Na Venezuela, a única forma de haver um golpe de Estado é me prendendo. Pelo contrário, hoje são os valentes militares e civis que dão um passo adiante e estão com a nossa Constituição”,
 
disse à população.
 
Pelo Twitter, Guaidó chamou os venezuelanos para uma greve geral e afirmou, em novo blefe, que os funcionários públicos do país também o apoiam.
 
“A fase final da Operação Liberdade começou ontem com a participação das nossas Forças Armadas e agora nossos empregados públicos se uniram [a nós]. Vamos acompanhá-los em sua proposta de paradas escalonadas que começa amanhã [02.05] até chegar à greve geral”.
 
Sem Fuzis e Metralhadoras, o Twitter
 
Em sua conta no Twitter , Guaidó passou o dia postando fotos de manifestações que, segundo ele, aconteciam em várias cidades do país contra o governo.
 
Maduro, por sua vez, Maduro e integrantes do seu governo divulgaram manifestações favoráveis ao governo. 
 
Moleques atirando pedras
 
O presidente autoproclamado deu início à sua “Operação Liberdade” na 3ª feira, 30.04, declarando ter apoio das Forças Armadas venezuelanas, o que se revelou um blefe. 
 
Nas manifestações de ontem, o pequeno grupo de agitadores que apoia Guaidó foi às ruas e entrou em confronto com militares. Em uma armação para resultar vítima e sangue heroico a ser usado politicamente contra o governo, um blindado militar avançou sobre um grupo de manifestantes contrários a Maduro. Antes disso, dois blindados haviam sido tomados pelos manifestantes e foram por eles retomados ou abandonados.
 
Destaque para o caso de Leopoldo Lopes, oposicionista que cumpria pena em regime domiciliar, pela morte direta de 43 pessoas nas "guarimbas", em 2014 : ele saiu às ruas, na 3ª feira e participou das manifestações. Constatada a incipiência do movimento, deslocou-se em seguida acompanhado de esposa e filhos para as embaixadas do Chile, de início, e, em depois, da Espanha, para obtenção de asilo
 
Maduro fala à população
 
O presidente da Venezuela também foi a público e fez um pronunciamento, transmitido pela televisão oficial do governo. Ele negou ter ordenado que o blindado avançasse contra manifestantes.
 
Maduro voltou a acusar os EUA de planejarem um golpe de Estado contra ele. Maduro também deu um recado a Guaidó, dizendo que só se chega à presidência pelo processo eleitoral.
 
“O povo põe, o povo tira”,
 
ressaltou o presidente Maduro.
 
Falso Apoio militar a Guaidó
 
Apesar de Guaidó anunciar o apoio das Forças Armadas, ainda não se sabe exatamente quantos militares do alto escalão abandonaram Maduro. Contudo, um parâmetro de início confiável parece ser a quantidade de pedidos de asilo no Brasil por militares venezuelanos. Apenas 25 militares entre soldados de baixa patente.
 
O núcleo militar do governo brasileiro, que apoia Guaidó, informou não saber a dimensão do apoio militar ao opositor do chavista.
 
Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, admitiu que Guaidó não dispõe de apoio militar no alto escalão das Forças Armadas venezuelanas, ainda leais a Maduro.
 
“Temos a impressão que o lado de Guaidó é fraco militarmente”,
 
afirmou o general Heleno, para quem a crise venezuelana ainda está longe de um desfecho.
 
Há vários meses, a Venezuela passa por uma severa crise econômica. Atingido pela hiperinflação, o país sofre com o desabastecimento cada vez mais intenso e com a falta de emprego e perspectivas. Milhares de venezuelanos têm deixado o país em busca de oportunidades de emprego em países vizinhos, como Colômbia e Brasil.
 
 
 


Fonte: da Redação, com informações da Agência Brasil e Telam argentina

 
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