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Internacional

05 de Fevereiro de 2014 as 13:02:27



MENSALÃO- Pizzolato é preso na Itália com passaporte falso


A Folha on line acaba de noticiar, às 12h32, que o ex-diretor de marketing do BB, Henrique Pizollato foi preso na Itália pelo uso de passaporte falso. Ele estaria fazendo uso do passaporte de um irmão falecido. Pizzolato teria sido preso na cidade de Maranello, situada no norte da Itália. 
 
Foi condenado pelo STF a 12 anos e 7 meses de prisão, na Ação Penal nº 470, pelo envolvimento no processo popularmente denominado Mensalão.
 
O único dos condenados a não se entregar à Polícia Federal, Pizzolatto teria fugido do País partindo de carro do Rio de Janeiro até a fronteira Brasil-Paraguai, atravessado a fronteira a pé, lá obtido visto de entrada na Itália. Do Paraguai teria seguido para Buenos Aires na Argentina, de onde teria rumado de avião à França, em vôo direto. Da França teria viajado de trem até o norte da Itália.
 
Pode-se depreender que o visto de entrada na Itália teria sido obtido, o consulado italiano situado no Paraguai, com o uso do passaporte de seu irmão falecido e não com o passaporte obtido pela cidadania italiana, de que também é detentor Pizzolato. Pois, o uso de seu passaporte italiano poderia facilitar sua localização naquele país, onde conseguiu manter-se oculto desde novembro/2013. 
 
 
 
 
O Jornal Franquia rememora, a seguir, o texto completo distribuído à imprensa pelo advogado de Henrique Pizzolato, Dr. Marthius Sávio Cavalcante Lobato, em 16.11.2013, quando da notícia de Pizzolato para a Itália.
 
 
NOTA PÚBLICA
 
"Minha vida foi moldada pelo princípio da solidariedade que aprendi muito jovem quando convivi com os franciscanos e essa base sólida sempre norteou meus caminhos.
 
"Nos últimos anos, minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo o que declarei seja em juízo ou nos eventos públicos que estão disponíveis na internet.
 
"Em meados de 2012, exercendo meu livre direito de ir e vir, eu me encontrava no exterior acompanhando parente enfermo quando fui, mais uma vez, desrespeitado por setores da imprensa.
 
"Após a condenação decidida em agosto, retornei ao Brasil para votar nas eleições municipais e tinha a convicção de que no recurso eu teria êxito, pois existe farta documentação a comprovar minha inocência.
 
"Qualquer pessoa que leia os documentos existentes no processo constata o que afirmo.
 
"Mesmo com intensa divulgação pela imprensa alternativa --aqui destaco as diversas edições da revista Retrato do Brasil-- e por toda a internet, foi como se não existissem tais documentos, pois ficou evidente que a base de toda a ação penal tem como pilar, ou viga mestra, exatamente o dinheiro da empresa privada Visanet.
 
"Fui necessário para que o enredo fizesse sentido. A mentira do "dinheiro público" para condenar... Todos. Réus, partido, ideias, ideologia.
 
"Minha decepção com a conduta agressiva daquele que deveria pugnar pela mais exemplar isenção, é hoje motivo de repulsa por todos que passaram a conhecer o impedimento que preconiza a Corte Interamericana de Direitos Humanos ao estabelecer a vedação de que um mesmo juiz atue em todas as fases de um processo, a investigação, a aceitação e o julgamento, posto a influência negativa que contamina a postura daquele que julgará.
 
"Sem esquecer o legítimo direito moderno de qualquer cidadão em ter garantido o recurso a uma corte diferente, o que me foi inapelavelmente negado.
 
"Até desmembraram em inquéritos paralelos, sigilosos, para encobrir documentos, laudos e perícias que comprovam minha inocência, o que impediu minha defesa de atuar na plenitude das garantias constitucionais. E o cúmulo foi utilizarem contra mim um testemunho inidôneo.
 
"Por não vislumbrar a minha chance de ter um julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente, fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália.
 
"Agradeço com muita emoção a todos e todas que se empenharam com enorme sentimento de solidariedade cívica na defesa de minha inocência, motivados em garantir o estado democrático de direito que a mim foi sumariamente negado."


Fonte: Redação do Jornal Franquia com informações da Folha on line





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