O crime contra a vereadora é evidência de ausência de respeito aos direitos democráticos, mas também à hierarquia pelos integrantes das forças policiais do Estado e de segurança da sociedade, além de evidência da existência de guerra por poder entre segmentos do Estado Brasileiro
A perícia realizada pela Polícia Civil carioca revela que a munição empregada no assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco (PSOL) foi deflagrada por uma pistola 9 mm e proveniente de lotes de munição vendidos pelo fabricante à Polícia Federal (PF) de Brasília, em 2006.
A PF instaurou um inquérito, nesta 6ª feira, 16.03, para apurar a origem das munições e por meio de nota à imprensa informou:
A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro.
Além disso, a perícia da Polícia Civil identificou também que o lote de munição UZZ-18 é original, ou seja, nunca foi recarregada. Treze disparos atingiram o veículo, sendo nove na lataria e quatro no vidro.
A participação de um segundo carro no assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes também é alvo de investigação.