Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Meio Ambiente

12 de Fevereiro de 2019 as 16:02:42



BRUMADINHO Defesa Civil conta casas atingidas. Mortos são 165


Mortos chegam a 165; 
Desaparecidos, outros 155;
Desabrigados, mais 138.
 
 
Na terceira semana após a tragédia do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a Defesa Civil de Minas Gerais busca concluir o levantamento de quantas casas foram atingidas pelo acidente.
 
O boletim mais recente mostra que, além dos 165 mortos e dos 155 desaparecidos, 138 pessoas estão desabrigadas.
 
Essas famílias foram acomodadas em hotéis e pousadas de Brumadinho e cidades vizinhas, incluindo Belo Horizonte. A mineradora assumiu a responsabilidade pelo custo com essas hospedagens.
 
Na lista de desabrigados estão moradores das comunidades Vila Ferteco, Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira. A Agência Brasil pediu informações sobre o número de casas que foram destruídas, mas foi informada que o dado ainda não existe.
 
"A individualização das residências atingidas está em andamento",
 
informou a Defesa Civil.
 
De acordo com a prefeitura de Brumadinho, nem todos os desabrigados perderam suas casas. Há pessoas que foram acomodadas em hotéis e pousadas porque viviam na área que foi interditada após a tragédia ou por causa do mal cheiro provocado pela lama, entre outros motivos.
 
Pelos dados do município, cerca de 300 pessoas eram moradores do povoado de Córrego do Feijão. Nem todos precisaram deixar suas casas. Esse número inclui as pessoas que viviam na Vila Ferteco, que integra o povoado e é composta por poucas edificações.
 
Parque da Cachoeira, por sua vez, é um bairro de Brumadinho. No local, viviam aproximadamente 1,5 mil pessoas, segundo cálculos da prefeitura. O município informou que lá foi o local onde mais casas foram afetadas.
 
Vazamento
 
As causas do rompimento são investigadas em inquérito aberto pela Polícia Federal (PF). Houve oitivas e perícias no local do incidente. Em nota, a Polícia Federal informou que uma das linhas de apuração apontam para
 
“a possibilidade de um acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento".
 
Há quatro dias, a Vale também anunciou a contratação de quatro peritos externos para avaliar as causas técnicas do rompimento.
 
A barragem que se rompeu tinha capacidade para 12 milhões de metros cúbicos. Segundo a Vale, ela não recebia rejeitos desde 2014. De acordo com informações que a mineradora repassou à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), cerca de 10 milhões de metros cúbicos vazaram após o rompimento.
 
Outros 2 milhões de metros cúbicos se mantiveram no que restou do reservatório. Os dados revelam que a barragem estava no limite de sua capacidade.
 
Considerando as informações que a Vale encaminhou ao órgão ambiental, o volume da lama que vazou em Brumadinho é cerca de quatro vezes menor ao total estimado no rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em novembro de 2015 no município de Mariana (MG).
 
Na ocasião, 39 milhões de metros cúbicos se dissiparam pelo meio ambiente, causando 19 mortes e destruindo comunidades. Ficaram desabrigadas famílias dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, em Mariana, e do distrito de Gesteira, na cidade de Barra Longa (MG).
 
Atraso
 
Na região de Mariana, após três anos do rompimento da barragem, os desabrigados aguardam solução sobre suas casas e vivem em imóveis alugados pela Fundação Renova, entidade criada conforme acordo firmado em maio de 2016 entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governo de Minas Gerais e do Espírito Santo.
 
Cabe à Fundação Renova, com recursos das três mineradoras, reparar todos os danos causadas pela tragédia, o que inclui também a reconstrução das comunidades.
 
A conclusão das obras de reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues, Paracatu e Gesteira, que foram devastadas na tragédia de Mariana era prevista originalmente para este ano. No entanto, o início dos trabalhos atrasaram e a entrega não vai ocorrer antes de agosto de 2020.
 
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a ajuizar uma ação civil pública em que defende que as mineradoras devem indenizar os moradores pelos atrasos.


Fonte: AGENCIA BRASIL





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
TREMOR DE TERRA de 6,6 Richter no ACRE 21/01/2024
TREMOR DE TERRA de 6,6 Richter no ACRE
 
CHUVAS NO RIO DE JANEIRO - Mais de 9 mil Desalojados e 300 Desabrigados 16/01/2024
CHUVAS NO RIO DE JANEIRO - Mais de 9 mil Desalojados e 300 Desabrigados
 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS prejudicam Crescimento do Brasil, diz a OCDE 19/12/2023
MUDANÇAS CLIMÁTICAS prejudicam Crescimento do Brasil, diz a OCDE
 
CHINA Campeã em Energias Limpas, diz chefe da AIE 19/12/2023
CHINA Campeã em Energias Limpas, diz chefe da AIE
 
BRASKEM pode ser punida com Bloqueio de R$ 1 BI 16/12/2023
BRASKEM pode ser punida com Bloqueio de R$ 1 BI
 
CASO BRASKEM - Governo estuda transformar em Parque Estadual a área afetada 12/12/2023
CASO BRASKEM - Governo estuda transformar em Parque Estadual a área afetada
 
COP28: Novo Documento exclui Previsão para eliminar Combustíveis Fósseis 12/12/2023
COP28: Novo Documento exclui Previsão para eliminar Combustíveis Fósseis
 
COP28 aprova Brasil como Sede da Conferência do Clima de 2025 12/12/2023
COP28 aprova Brasil como Sede da Conferência do Clima de 2025
 
MACEIO - Mina da BRASKEM se rompe sob a Lagoa Mundaú 10/12/2023
MACEIO - Mina da BRASKEM se rompe sob a Lagoa Mundaú
 
MACEIÓ - Alerta de Risco de Colapso: Afundamento ainda mais Veloz 09/12/2023
MACEIÓ - Alerta de Risco de Colapso: Afundamento ainda mais Veloz
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites