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Economia e Finanças

06 de Novembro de 2018 as 14:11:54



PETROBRAS Lucro Líquido de R$ 6,6 Bilhões no 3º trimestre /2018


Petrobras fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 6,6 bilhões
 
A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado.
 
Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017.
 
O resultado reflete maiores margens na comercialização de derivados no mercado interno e o aumento das exportações, além da alta do preço do barril do óleo no mercado externo e da depreciação do real frente ao dólar.
 
Os números foram divulgados nesta 3ª feira, 06.11, pelo presidente da empresa, Ivan Monteiro, e indicam que o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu o recorde histórico de R$ 85,7 bilhões, com margem de 33%.
 
Segundo a Petrobras, o resultado “decorre de maiores margens nas exportações e vendas de derivados no Brasil, impulsionadas pelo aumento do Brent [petróleo cru] e pela depreciação do real”.
 
Além disso, contribuíram para esse resultado “o aumento nas vendas de diesel, a disciplina de controle de gastos e as menores despesas com juros, por conta da redução do endividamento”.
 
Para Ivan Monteiro, o resultado só não foi ainda maior em razão de acordos firmados em setembro  para encerramento das investigações iniciadas nos EUA, abrangendo R$ 3,5 bilhões, o que reduziu os riscos para a estatal.
 
Excluindo-se esses acordos, bem como os efeitos da Class Action (ação coletiva), o lucro líquido seria de R$ 10,3 bilhões no trimestre e R$ 28 bilhões no acumulado do ano.
 
“Nossos resultados financeiros comprovam que já estamos colhendo uma série de frutos decorrentes de nossa recuperação. É o terceiro trimestre seguido em que registramos lucro líquido”,
 
disse o presidente da companhia.
 
A avaliação de Ivan Monteiro é que a empresa arrumou a casa.
 
“A retomada do nosso crescimento é positiva não só para a Petrobras, como também para o país, uma vez que a empresa gera recursos para a sociedade por meio de tributos e participação nos lucros, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil pela cadeia de valor do nosso negócio”,
 
afirmou.
 
Endividamento
 
Outro ponto abordado pelo presidente da estatal como positivo envolve a redução contínua e segura do endividamento da empresa.
 
Segundo os números divulgados, o endividamento líquido da companhia caiu 14% nos primeiros nove meses deste ano em relação a dezembro do ano passado, atingindo US$ 72,9 bilhões em setembro último, “o menor nível desde 2012”, disse Monteiro.
 
Com a queda do endividamento, a despesa com o pagamento de juros caiu de US$ 5,7 bilhões nos nove primeiros meses de 2017 para US$ 4,5 bilhões no mesmo período de 2018. Paralelamente à redução do endividamento, a gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio para 9 anos, com taxa média dos financiamentos de 6,2%.
 
A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado (geração de caixa) prosseguiu em queda, passando de 3,67 em dezembro de 2017 para 2,96 em setembro de 2018. Excluindo-se os recursos provisionados para o acordo de Class Action, a Petrobras apresentaria relação entre dívida líquida e Ebitda de 2,66, perto da meta anunciada no planejamento estratégico de reduzir para 2,5 vezes até o fim de 2018.
 
Melhor resultado
 
“Além de ter sido o melhor resultado da empresa desde 2011, se a gente excluir do resultado os dois acordos feitos no âmbito internacional com as autoridades americanas, o lucro líquido teria sido de R$ 28 bilhões e a dívida líquida de US$ 73 bilhões, mantendo a meta de ter um valor abaixo dos 70 bilhões dólares até o final de uma relação [dívida/geração de caixa] no menor nível desde dezembro de 2012”,
 
ressaltou Monteiro.
 
O Balanço da Petrobras indica, ainda, que o Fluxo de Caixa Livre permaneceu positivo pelo décimo quarto trimestre consecutivo, totalizando R$ 37,5 bilhões no acumulado do ano devido ao aumento da geração operacional.
 
Houve, ainda, maior realização de investimentos nos nove primeiros meses do ano, somando R$ 32,3 bilhões, total 10% superior ao mesmo período do ano anterior. E 89% foram destinados para a área de exploração e produção.
 
A Petrobras informou ainda que, nos primeiros nove meses do ano, gerou R$ 116,2 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais, e mais R$ 10,6 bilhões em participações nos lucros, atingindo R$ 126,8 bilhões.
 


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa da Redação JF





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