Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Editorial

10 de Outubro de 2021 as 03:10:03



EDITORIAL - O Genocídio abre portas para a Terceira Via


Editorial
O Genocídio abre portas para a Terceira Via
 
O Brasil alcançou, na 6ª feira, 08.10, a marca sombria de 600.425 mortes pela Covid-19, em um universo de 21.550.730 casos de contaminação, somados desde a primeira morte de uma paciente de 57 anos pela pandemia, em 12.03.2020, em um hospital da zona leste da cidade de São Paulo.
 
574 dias corridos de pandemia, mais de 600 mil mortos e média diária de 1.046 mortes, números aterradores aos quais não teríamos chegado caso não estivesse instalado no Planalto um mandatário ignorante e inconseqüente, negacionista e nem um pouco verdadeiro.
 
Entre os cinco estados com maior mortalidade, São Paulo está a frente, com 150.630 mortes, 25,1% do total do País, para 4.378.139 casos de contaminação, 20,3%, idem. No segundo posto das mortes, segue-se o estado do Rio de Janeiro, cujos números são 67.029 (11,2%) e 1.446.846 contaminados (6,7% do total do País), respectivamente. Minas Gerais, fica em terceiro, com o total de 54.944 mortes (9,2%) e 2.155.777 contaminados (10,0%). O Paraná, em quarto lugar, com 39.471 (6,6%) e 1.524.696 (7,0%); e, em quinto, o Rio Grande do Sul, com 35.017 (5,2%) e 1.446.846 (6,7%).
 
Os cinco estados têm 50,9% da população brasileira, 50,1% das pessoas contaminadas pela Covid-19 e 57,8% das mortes causadas pela pandemia. 
 
A vanguarda do estado de São Paulo poderá ser explicada por reunir 21,9% da população brasileira e 20,3% dos casos de contaminação no País. A maior concentração geográfica da população e a maior densidade populacional podem ter levado também ao maior número de mortes do País, 25,1% do total.
 
A mesma configuração pode ser observada no estado do Rio de Janeiro, que reúne em seu território 8,2% da população brasileira, 6,0% dos contaminados e 11,2% das mortes. A maior taxa de letalidade talvez possa esta associada à maior população favelada do País: 1.280.400, só na cidade do Rio de Janeiro.
 
É muito relevante reconhecer que esse quadro fúnebre foi construído por meio da infeliz associação de muita ignorância, estupidez, descaso e irresponsabilidade da autoridade pública federal do mais alto escalão, além da subserviência, oportunismo, ausência de profissionalismo e desrespeito à ciência pelo grupo de descompromissados que circunda aquela autoridade.
 
É importante também lembrar que, para configurar este quadro fúnebre, foi determinante não somente a estratégia negacionista estrutural do governo federal, mas a demora em si na decisão pela compra de vacinas. Esta  foi desencadeada, ao nível federal, somente para se contrapor à iniciativa do governo de São Paulo, o qual mobilizou o Instituto Butantan à busca e à escolha da melhor vacina disponivel de imediato no mercado internacional, a sua importação e, em seguida, à produção local.
 
A guerra política federal contra o Instituto Butantan e contra sua vacina eleita, a Coronavac, estende-se até hoje por meio da retórica desqualificatória continuada, seu bloqueio na Anvisa, comandada por um almirante da Marinha do Brasil; e de pataquadas pretensamente técnicas contra o centenário e respeitado Instituto brasileiro, em prol do alinhamento automático brasileiro à política norte-americana de afastamento do Brasil em relação à China e à Rússia.   
 
Genocídio? Poderá vociferar que não a minoria estridente de ultra-direita, imbecilizada por fakenews e obnubilada pela mítica bolsonarista; que os 600 mil mortos teriam naturalmente esse fim. Mas, sem dúvida, muita canalhice e evidências de negociatas que a CPI da Pandemia está a revelar, pelo que tem sido combatida pela grande mídia inescrupulosa.
 
Ainda neste mês de outubro o relatório final da CPI, elaborado pelo senador Renan Calheiros, poderá ser divulgado e desvelar oficialmente o inaceitável e o criminoso na gestão da saúde e no combate à Pandemina no Brasil.
 
Se o documento não vier a servir, como seria desejável, à deflagração de processo de impeachment presidencial, pela inoperância e desinteresse pelo presidente da Câmara Federal, além de suspeitas e evidências de balcão ministerial de negócios no trato das vacinas, poderá servir para inviabilizar eleitoralmente junto à população, ou, até mesmo, impedir judicialmente a candidatura à reeleição do “algoz do Planalto”, após a assimilação burocrática de suas revelações escabrosas pelo TSE e pelo STF. 
 
Nesse sentido, o documento talvez venha a ser a "jóia" e a "oportunidade de ouro" esperada pela elite antinacional responsável pelo golpe de estado de 2016, para a desonra ritual do "algoz do Planalto", para o bloqueio legal de sua candidatura à reeleição e, enfim, para o lançamento do nome a quem redirecionar manipulatoriamente a preferência eleitoral popular, nome já escolhido e badalado a boca chiusa, para encarnar a “terceira via”: o abominável marreco de Curitiba, Sérgio Moro.
 
A cena para tal já está armada e a mídia oligopólica, operante; o espetáculo já conta com a inacauta atuação da midia progressista a difundir o "já ganhou", tocado apressadamente pela elite petista, ainda a 12 meses das eleições de 2022, em um movimento que leva à desarticulação da luta a cargo das bases do PT e de todos os demais partidos progressistas; e que lança uma névoa no panorama de evidente preparo de mais um golpe da direita financista, antinacional e anti-povo.
 
Retirado do pleito de 2.022 o "algoz do Planalto", poderemos ter na presidência da República, a partir de 2023com o apoio da grande mídia, super endividada junto aos integrantes da Febraban, mais um vendilhão, corrupto e inescrupulosamente americanófilo, integrante da ultra-direita nada democrática e nada patriótica, a serviço do Departamento de Estado americano e do capital financeiro, este, insaciável donatário do Banco Central e freguês da dívida pública emitida pela Secretaria do Tesouro Nacional, a juros novamente em ascenção, impulsionados estes pelo agora indemissível dono confesso de offshores no Panamá e nas Ilhas Virgens Britânicas, o guardião dos interesses dos grandes bancos.
 
Pobre Povo Brasileiro.


Fonte: DA REDAÇÃO JF





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
EDITORIAL - Extrema-Direita parte para o Terrorismo, temerosa da derrota eleitoral 24/10/2022
EDITORIAL - Extrema-Direita parte para o Terrorismo, temerosa da derrota eleitoral
 
EDITORIAL - FED eleva juros básicos e prognostica horizonte de juros elevados nos EUA 21/09/2022
EDITORIAL - FED eleva juros básicos e prognostica horizonte de juros elevados nos EUA
 
EDITORIAL - Preço da Gasolina deveria ter caído 11,1%, ao invés de 5% 20/07/2022
EDITORIAL - Preço da Gasolina deveria ter caído 11,1%, ao invés de 5%
 
EDITORIAL - Demonization of Russia and camouflage of evidence from biological warfare laboratories in Ukraine sponsored by the Pentagon 25/03/2022
EDITORIAL - Demonization of Russia and camouflage of evidence from biological warfare laboratories in Ukraine sponsored by the Pentagon
 
EDITORIAL - Backbiting and Fakenews, Right-Wing Strategy in an Election Year 04/07/2022
EDITORIAL - Backbiting and Fakenews, Right-Wing Strategy in an Election Year
 
EDITORIAL Elevação da SELIC: Lastimável Contribuição Anti-Nacional e Desalmada do BC 16/06/2022
EDITORIAL Elevação da SELIC: Lastimável Contribuição Anti-Nacional e Desalmada do BC
 
EDITORIAL - Maledicência e Fakenews, Sinais da Estratégia da Direita em Ano Eleitoral 07/06/2022
EDITORIAL - Maledicência e Fakenews, Sinais da Estratégia da Direita em Ano Eleitoral
 
EDITORIAL - Em Azovstal, a Esperança de Salvação de Última Hora pela Cavalaria Americana 06/05/2022
EDITORIAL - Em Azovstal, a Esperança de Salvação de Última Hora pela Cavalaria Americana
 
EDITORIAL - Campos Neto quer Autonomia Ampla do BANCO CENTRAL 26/04/2022
EDITORIAL - Campos Neto quer Autonomia Ampla do BANCO CENTRAL
 
EDITORIAL - A Economia estagna, a Inflação decola. Inócua a subida da Selic, mas BC promete mais do mesmo 19/04/2022
EDITORIAL - A Economia estagna, a Inflação decola. Inócua a subida da Selic, mas BC promete mais do mesmo
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites