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Economia e Finanças

10 de Junho de 2016 as 17:06:55



EXPECTATIVAS - Cresce a Intenção de Investimentos na Indústria, segundo a FGV


Intenção de investimentos na indústria tem primeira alta desde 2013
 
 
Após atingir o menor nível de série histórica no primeiro trimestre deste ano (81,9 pontos), o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria subiu 0,6 ponto agora no 2º trimestre, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior, indo a 82,5 pontos.
 
Os dados do Indicador de Intenção de Investimentos fazem parte da pesquisa Sondagem de Investimentos e foram divulgados nesta 6ª feira, 10.06, pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV).  Eles medem a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.
 
Na avaliação do superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr., o resultado sugere que as taxas de intenção de investimentos já ultrapassam o seu pior momento. Para ele, “embora discreta”, esta primeira alta do indicador desde o terceiro trimestre de 2013, é “uma boa notícia”.
 
“Assim como ocorre com os indicadores de confiança, o resultado sugere que as taxas de crescimento do investimento já passaram por seu pior momento e podem, gradualmente, se tornar menos negativas daqui por diante”,
 
avaliou.
 
Para ele, no entanto,
 
“há que se considerar o elevado grau de incerteza contido nas expectativas dos empresários atualmente, tanto na definição dos valores a serem investidos quanto nas avaliações de risco de que o programa atual não seja cumprido conforme originalmente planejado.”
 
Na avaliação da FGV, quando o Indicador de Intenção de Investimentos fica abaixo de 100 pontos significa que há mais empresas prevendo diminuir que aumentar investimentos nos 12 meses seguintes. “No segundo trimestre de 2016, 16,2% das empresas estão prevendo investir mais nos 12 meses seguintes, e 33,7% tencionando investir menos. No trimestre anterior, esses percentuais haviam sido de 16,7% e 34,8%, respectivamente”, ressalta na publicação a entidade.
 
Certezas e Incertezas
 
Nas avaliações da FGV contidas na publicação Sondagem de Investimentos, há a interpretação de que existe hoje, no setor industrial, mais empresas incertas (39,1%) que certas (31,8%) em relação à execução de seus programas de investimentos nos próximos 12 meses, um saldo de -7,3 pontos.
 
O percentual de 31,8% de empresas certas quanto à possibilidade de investimentos foi o menor percentual sobre a execuções dos investimentos e, paralelamente, o maior de empresas incertas desde o início deste quesito, no 4º trimestre de 2014.
 
Para a FGV, o resultado decorre das incertezas em relação aos cenários econômicos e políticos do país, e lança dúvidas quanto à efetiva evolução dos investimentos planejados nos próximos meses.
 
A edição do 2º trimestre de 2016 da Sondagem de Investimentos coletou informações de 784 empresas entre 4 de abril e 31 de maio.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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