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Investimentos

15 de Junho de 2017 as 12:06:30



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa subiu 0,15% para 61.922pts; Dólar caiu 0,85% a R$ 3,280


Diário do Mercado, na 4ª feira, 14.06.2017
 
Sem novas notícias domésticas, pior humor no exterior induziu o Ibovespa a perder forças na parte da tarde.
 
 
Resumo.
 
Dando uma trégua no quadro político doméstico, o mercado interno terminou sofrendo mais influência do comportamento externo.
 
O Ibovespa, em dia de vencimento de índice futuro e de opções sobre o índice, veio performando em campo positivo até a decisão do Fed, às 15h. A partir daí, com realizações nas bolsas de Nova York, o índice doméstico foi perdendo forças e chegou a ficar negativo, mas, reagiu na hora final e fechou com leve pequena.
 
O dólar comercial caiu, seguindo o comportamento da moeda no mercado internacional, terminando abaixo de R$3,30. As taxas de juros futuros também recuaram, mantendo a volatilidade diária de vai e vem desde a sexta-feira passada.
 
Nos EUA, o FOMC decidiu elevar a taxa de juros em 25 pontos-base, para o intervalo entre 1,00% e 1,25%, como era esperado pelo mercado. O comunicado do Fed após a resolução foi considerado dentro do que já estava previsto, mas, vale ressaltar a sinalização que poderá ocorrer outro aumento em setembro próximo, a depender das condições econômicas norte-americanas. 
 
 
Ibovespa.
 
As ações da Petrobras e da Vale caíram, pressionando para baixo o índice, mas, os positivos papéis do setor de bancos garantiram o término positivo. Vale lembrar que na sexta-feira haverá “zeragem” dos posicionamentos do vencimento de opções sobre ações, cujo exercício findará na próxima 2ª feira, 19.06. 
 
O índice doméstico fechou aos 61.922 pts (+0,15%), com giro financeiro prévio da Bovespa em R$ 22,1 bilhões incluindo os vencimentos do dia.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No último dado disponível, o capital estrangeiro teve saída líquida de R$ 112,909 milhões no dia 12 de junho, elevando a retirada líquida no mês para R$ 654,535 milhões. O saldo acumulado em 2017 arrefeceu para R$ 5,004 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IGP-10 variou -0,62% em junho (terceiro mês de deflação seguido), ante -1,10% em maio, menor do que o consenso de -0,47%. O indicador passou a acumular -1,43% no ano e +0,08% em 12 meses. Os seus três subíndices assim oscilaram: IPA-10 em -1,17% (-1,74% em maio); IPC-10 em +0,21% (+0,21% em maio); e o INCC-10 em +0,92% (-0,02% em maio) – este por conta do dissídio da categoria.
 
Já o volume de serviços prestados variou +1,0% em abril (ajuste sazonal), contra -2,6% em março (revisado de -2,3%). Já em relação a abril do ano passado, o indicador registrou -5,6%, ante -5,2% em março-17/março-16 (revisto de -5,0%). O indicador passou a acumular -4,9% no ano e -5,0% em 12 meses.
 
Nos EUA, o IPC A/A (inflação ao consumidor) cedeu para +1,9% em maio, ante +2,2% em abril, e seu núcleo desacelerou para +1,7% em maio, versus +1,9% em abril.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) chegou a abrir em ligeira alta, mas, logo prosseguiu decaindo e operou em terreno negativo ao longo de todo o restante do pregão. A expectativa no exterior, que acabou se confirmando, foi a subida dos juros pelo Fed e um comunicado sem surpresas, levando a moeda norte-americana a perder força.
 
Assim, a divisa veio abaixo dos R$ 3,30 e encerrou cotada a R$ 3,2800 (-0,85%), acumulando agora -0,33% na semana, +1,52% no mês, +0,89% no ano e -5,72% em 12 meses.
 
Risco País. O CDS brasileiro de 5 anos, neste momento, postava-se em 230 pts, versus 236 pts da véspera.
 
 
Juros. A volatilidade diária continua a dominar os negócios – alternando altas e baixas desde a última sexta-feira. Os juros futuros (DIs) recuaram, derrubando como um todo sua curva de estrutura a termo, que se encotra agora um pouco abaixo de cinco pregões passados, mas, bem acima daquela de um mês atrás.
 
 
Agenda da semana.
 
No Brasil, feriado na quinta-feira (15) e na sexta-feira poderão ser divulgados o índice de atividade econômica do Banco Central e a arrecadação de impostos.
 
Externamente, nos EUA, produção industrial e dados de construção de casas novas.
 
No Reino Unido, decisão de juros pelo BoE (Bank of England).
 
No Japão, decisão do BoJ (Bank of Japan) sobre política monetária.
 
 
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 14.06.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.





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