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Investimentos

07 de Junho de 2017 as 02:06:18



INVESTIMENTOS - RENDA FIXA Análise Semanal de Mercado, em 05.06.2017


Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado - 05/06/2017
 
Cautela retorna e yields se elevam com pressão interna
 
Acompanhando as atuais expectativas no cenário político, os juros domésticos médios e longos voltaram à tendência de alta, assimilando elevada demanda por prêmios de risco. Mas com maior influência do mercado interno, uma vez que fatores mais influentes advindos do cenário externo – US Treasuries e CDS Brasil – passaram a arrefecer sua força altista conjunta.
 
De fato, a análise gráfica ressalta o início de uma tendência de queda do yield do T-bond de 10 anos, seguindo-se à divulgação dos dados fracos do payroll (vide quadro abaixo), e revela uma relativa estabilidade do risco-país medido pelo CDS Brasil de 5 anos, configurando uma menor pressão de alta por parte dos vetores externos.
 
Contudo, cabe o alerta de que a configuração do CDS passa a apresentar, neste momento, os primeiros indicativos de uma provável retomada de alta, tendendo a acompanhar o comportamento altista do dólar, com o qual mantém elevada correção histórica (em 0,9).
 
 
Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
 
1) Os retornos do DI futuro voltaram a subir, especialmente entre os vencimentos médios, mas com recuo nos contratos curtos e relativa estabilidade da inclinação positiva, além de elevada liquidez (em média diária de 2.405,4 mil transações)
 
2) Os estrangeiros reduziram suas posições, contribuindo para elevar os juros longos, acompanhando desdobramentos no quadro político, com menor influência dos dados enfraquecidos do payroll
 
3)  Entre os mais curtos, o mercado assimilou a redução da Selic em 1 p.p. e o discurso mais hawkish do Copom; assim, promoveram-se ajustes e a curva passou a embutir menor recuo do juro para o próximo comitê, em 0,75 p.p.
 
4)  Após a discreta alta na expectativa de inflação no relatório da
semana anterior, o Focus de hoje voltou a registrar queda para este ano (IPCA de 3,90% em 2017 e 4,40% em 2018), confirmando que a alta anterior se mostrava apenas pontual, sem a configuração de uma tendência; para a Selic, a estimativa continua estável (em 8,50% para os dois anos); com alta na projeção para o PIB de 2017 (0,50%) e queda para 2018 (2,40%); câmbio elevado para R$ 3,30 (2017) e R$ 3,40 (2018)
 
 
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
 
1) Acompanhando a retomada de uma maior demanda por prêmio de risco no ambiente doméstico, os yields da NTN-B apresentaram elevação em todos os vencimentos, com maior intensidade a partir do título de ago/2030
 
2) O rendimento médio dos papéis elevou-se de 5,49% para 5,62% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos)
 
FRA Cambial (% a.a.)
 
Os retornos do FRA Cambial elevaram-se em todos os contratos, influenciados tanto pela queda do dólar futuro quanto pela alta da curva DI  Apesar da pouca influência sobre os contratos DI, a divulgação do payroll pior que o esperado contribuiu para a queda do yield do T-bond de 10 anos, que passa a configurar tendência de baixa em direção ao suporte em 1,99% (vide gráfico ao lado)
 
 
Dólar Comercial (BM&F)
 
1) Apesar do recente recuo da cotação, abaixo da linha de R$ 3,26, o padrão gráfico (em forma de cunha) configura uma incipiente reversão altista, mas ainda em cenário de elevada volatilidade, com alvos em R$ 3,30 e R$ 3,21
 
2) O extenso gap de abertura no dia 18 continua possibilitando um movimento de queda, de curtíssimo prazo, a fim de tocar o nível de  R$ 3,13, mas retornando à atual tendência de alta.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório com a Análise Semanal de Mercado de Renda Fixa, de 05/06/2017, elabordo por RENATO ODO, CNPI-P, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior, ambos do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI-P, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior, ambos do BB INVESTIMENTOS





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