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Investimentos

02 de Junho de 2017 as 00:06:28



INVESTIMENTOS - Mercado Secundário de Debentures em 01.06.2017


Mercado Secundário de Debêntures 
Cobertura de 24 a 31.05.2017
 
Alta recente ainda não configura tendência
 
em 01.06.2017
RENATO ODO, CNPI-P, e
JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P
 
O mercado doméstico assistiu a uma retomada do fluxo de estrangeiros, tanto na bolsa de valores quanto nos derivativos de juros DI, atraídos especialmente pelo acentuado incremento das taxas de juros locais, observado nos últimos dias, e pela momentânea estabilidade do risco-país, medido pelo CDS Brasil de 5 anos.
 
Com este movimento, as principais curvas de referência sofreram recuo e influenciaram os yields das debêntures para níveis menores.
 
Dessa forma, em seu conjunto, as 50 debêntures monitoradas valorizaram-se 0,6% em seu conjunto, com 38 ativos em alta de preço e apenas um em queda. No entanto, a análise gráfica dos 12 papéis mais líquidos ainda revela uma tendência geral indefinida, ou seja, sem elementos suficientemente fortes para configurar uma retomada altista.
 
Ainda que os preços tenham registrado alta, o comportamento desta valorização não se mostra consistente, especialmente pela continuidade dos preços abaixo de suas médias, ou em linha com canais de baixa e com linhas de inversão.
 
Por outro lado, a diminuição observada na amplitude entre os níveis de suporte e resistência de vários desses papéis pode abrir espaço para uma possível recuperação, mas, a depender de novos elementos de confirmação.
 
A tendência para os próximos dias, portanto, se mostra indefinida, sugerindo cautela na montagem de novas estratégias.
 
 
Panorama. 
 
Ao longo dos últimos 4 anos, o volume financeiro negociado no mercado secundário de debêntures vem apresentando discreto declínio em médias mensais, mas com grande volatilidade, alternando meses com picos superiores a R$ 6,3 bilhões e vales abaixo de R$ 2 bilhões.
 
Neste período, a quantidade de séries negociadas registrou uma média mensal de 196 papéis, entre o máximo de 245 e o mínimo de 145.
 
Desde os primeiros meses de 2016, os volumes voltaram ao patamar inferior à média móvel de 12 meses, até atingir um novo pico em jun/2016, quando a liquidez se mostrou maior, tanto em número de negócios quanto em volume financeiro.
 
Contudo, cabe registrar que apenas 6 operações de RUMO11 responderam por 28% do volume total naquele mês.
 
Da mesma forma, a série histórica também apresentou outras distorções em 2016: em out/2016, 8 operações de NCFP12 abrangeram 79,9% do volume do mês; em nov/2016, 2 operações de CCCP11 responderam por 19,73%; e, em dez/2016, a série BEEF13 compreendeu 23% do total, com apenas 2 transações.
 
Em 2017, apenas o mês de abril superou a média móvel de 12 meses.
 
Os dois picos registrados em out/2013 e set/2014 constituíram movimentos mensais atípicos e pontuais, não se tratando de sazonalidade, apesar da similaridade de datas.
 
Em set/2014, houve forte negociação de títulos da Embratel (EBTE12, com 49,56% do volume do mês, e EBTE14, com 26,32%), ao passo que em out/2013, o mercado registrou aumento pontual no volume financeiro entre diversos títulos, como os de Rio Iac o Participações S.A., Votorantim Cimentos S.A. e Ultrapar Participações S.A., entre outros.
 
 
Mercado Secundário de Debêntures – Volume Financeiro e Quantidade
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do Mercado Secundário de Debêntures, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI-P, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P





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