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Investimentos

17 de Junho de 2017 as 04:06:02



INVESTIMENTOS - O Mercado na 6ª feira: Bolsa cai 0,48%; e o Dólar sobe 0,30% a R$ 3,2885


Diário do Mercado na 6ª feira, 16.06.2017
 
 
Ajuste ao feriado com ausência de maiores direcionadores sacramenta sessão de poucas oscilações
 
 
Resumo.
 
No retorno do feriado, a sexta-feira reservou uma sessão de volume elevado, e com viés de ajustes dos ativos brasileiros aos movimentos dos mercados estrangeiros, que operaram normalmente na véspera. Apesar do clima mais ameno nas mesas de negociações, os noticiários político-policiais domésticos seguiram pairando e mantendo os investidores majoritariamente na retranca.
 
 
Ibovespa.
 
O mercado acionário brasileiro abriu em queda, com a maioria dos ativos alinhando-se às performances negativas de seus ADRs na bolsa norte-americana vistas na quinta-feira. Também os próprios mercados internacionais influenciaram o princípio da sessão, em especial nos EUA, refletindo especialmente a divulgação de indicadores econômicos predominantemente negativos por lá.
 
Ainda assim, houve significativa recuperação na parte da tarde, tanto aqui quanto lá, terminando o Ibovespa em ligeira queda aos 61.626 pts (-0,48%), com giro financeiro prévio da Bovespa em R$ 11,63 bilhões.
 
No último dado disponível, o capital estrangeiro teve entrada líquida de R$ 37,8 milhões no dia 13 de junho, amenizando a retirada líquida no mês para R$ 616,7 milhões. O saldo acumulado em 2017 está em R$ 5,042 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
Na véspera, os bancos centrais da Inglaterra (BoE) e do Japão (BoJ) mantiveram suas taxas de juros em 0,250% e -0,100% a.a. respectivamente, reforçando o viés das economias desenvolvidas globais ao redor do juro zero.
 
Tanto na 5ª feira (produção industrial) quanto na sexta-feira (dados do setor imobiliário e Sentimento da Universidade de Michigan), nos EUA, dados econômicos decepcionaram, e colocam em dúvidas não apenas a capacidade de Trump entregar as promessas de campanha, de uma vigorosa expansão econômica, quanto a política restritiva do Fomc, que optou na quarta-feira por mais um aumento dos juros, ainda que em carga suave e em tom gradualista, conforme antecipado pelo mercado. 
 
No Brasil, a atividade econômica medida pelo IBC-Br em Abril foi 0,28% maior do que a medida em março. A margem mensal ficou ligeiramente acima do previsto pelo mercado (+0,27%), porém, no comparativo ano contra ano o indicador variou -1,75%, vindo aquém do esperado pelos analistas, que projetavam -1,35% na mediana das projeções.  
 
 
Câmbio e CDS.
 
Apesar da perda de terreno da divisa norte-americana ante a maioria dos pares emergentes na sessão, por conta de diversos dados econômicos desfavoráveis divulgados na data, a divisa valorizou-se ante o real.
 
Predominando a análise dos agentes quanto a um  ainda nebuloso cenário político, a moeda findou aos R$ 3,2885 (+0,30%).
 
Risco País - O CDS brasileiro de 5 anos, operava aos 240 pts, versus 236 pts da véspera.
 
 
Juros.
 
Apesar da alta do dólar, os juros recuaram na sessão, refletindo em primeiro lugar o anúncio de mais uma redução nos preços dos combustíveis nas refinarias pela Petrobras, que reitera o cenário de ainda maior desaceleração inflacionária adiante, e em segundo lugar as palavras do presidente do Bacen, que denotou sua visão de espaço para a continuidade do ciclo de cortes na Selic.
 
Além disso, também contribuiu marginalmente noticiário ventilando possibilidade da meta de inflação do ano que vem ser reduzida a 4,25%.
 
 
Para a próxima semana.
 
No Brasil, além dos desdobramentos dos imbróglios políticos, os agentes observarão a agenda econômica, que inclui destacadamente o IPCA-15 (prévia do IPCA) de junho, que deve mais uma vez registrar variação modesta no comparativo mensal, e reiterar o arrefecimento inflacionário em andamento.
 
Também no front inflacionário, domesticamente serão conhecidas novas parciais do IGP-M, IPC-S e Fipe.
 
A agenda no exterior será fraca. Nos EUA, após a decisão do Fomc desta semana discursarão os dirigentes do Fed Fischer, Dudley, Evans, Rosengren e Bullard. No Japão sai a ata do BoJ, e Kuroda fala. China e zona do Euro trazem agenda morna. 
 
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 16.06.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P. ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P. ambos do BB Investimentos





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