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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 18 de Maio de 2018 as 22:05:20



INVESTIMENTOS - O Mercado na 6ª feira: Bolsa cai 0,65% a 83.081 pts, Dólar sobe 1,05% a R$ 3,7360


Diário de Mercado na 6ª feira, 18.05.2018
 
Ibovespa desacelera perdas no fim, mas não evita segunda queda consecutiva
 
Resumo.
 
Após cair mais de 3% na véspera, o Ibovespa ensaiou nova queda de similar amplitude, mas eventual recompra de posicionamentos vendidos ao longo do pregão suavizou sobremaneira o recuo a caminho do fim, resultando em perda de tão somente 0,65%.
 
Vale lembrar que hoje é o último dia de zeragem de posições no mercado de opções sobre ações – no qual os carros-chefes são Petrobras e Vale – cujo vencimento do exercício deste mês se dará na próxima segunda-feira, 21 de maio.
 
Enfim, a cautela segue presente entre os investidores tanto pela habitual volatilidade em um ano eleitoral como pela inversão adversa das condições externas, em um cenário mais avesso aos mercados acionários emergentes.
 
No mercado de câmbio, o real segue como uma das divisas de maior desvalorização entre as moedas emergentes, com o dólar fechando em R$ 3,73, maior cotação em mais de dois anos.   
 
Ibovespa.
 
Na esteira da queda da véspera, o índice doméstico principiou a sessão mergulhando em terreno negativo. Acionados os gatilhos de stop loss (perda máxima admitida), o índice caiu ainda mais e a mínima intradiária foi registrada durante a tarde, aos 81.390 pts (-2,67%).
 
A partir daí o Ibovespa reverteu sua direção, passando a recuperar a maior parte das perdas, em um provável movimento de recomposição de posições vendidas intradiárias. Ambev, Vale e Itaú recuaram, pesando sobre o índice. Na outra ponta, Suzano, Ultrapar e B3 avançaram, contribuindo para a suavização da queda. 
 
O índice encerrou aos 83.081 pts (-0,65%), acumulando quedas de 2,51% na semana e 3,52% no mês, e altas de 8,74% no ano e 34,88% em 12 meses. O forte volume preliminar da Bovespa foi de R$ 17,36 bilhões, sendo R$ 16,68 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 4ª feira, 16.05, último dado disponível, houve ingresso líquido de capital estrangeiro em R$ 242,584 milhões na bolsa, diminuindo o saldo negativo do mês para R$ 57,683 milhões elevando o saldo positivo do ano para R$ 4,364 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IGP-M acelerou para 1,20% na 2ª prévia de maio, de 0,40% na 2ª prévia de abril – acima do consenso (+1,12%). No desdobramento os dados, o IPA-M (atacado) registrou elevação de 1,71% em maio, ante alta de 0,46% em abril; o IPC-M (varejo) desacelerou a 0,20% em maio contra avanço de 0,27% em abril; e, por fim, o INCC-M teve elevação de 0,44% em abril, frente a alta de 0,37% em março.
 
Foram divulgados também os dados do Caged para de abril com a criação de 115.898 vagas de trabalho, ante geração de 56.151 postos em março. Em 2018, foram criadas 336.855 vagas até aqui e no acumulado de 12 meses, o saldo é positivo em 283.118 postos de trabalho. 
 
Câmbio e CDS.
 
A moeda norte-americana se fortaleceu pela sexta sessão consecutiva ante o real, que segue tendo um dos piores desempenhos na cesta de emergentes. No exterior, a divisa mostrou comportamento misto diante das moedas de países desenvolvidos, ao passo que registrou prevalecente apreciação frente as moedas emergentes.
 
O dólar encerrou cotado a R$ 3,7360 (+1,05%) – na maior cotação desde março de 2016. A moeda acumulou alta de 3,78% na semana, 6,62% no mês, 12,70% no ano e 10,37% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos saltou a 203 pts, ante 194 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros deram continuidade a escalada observada na véspera e encerraram a sessão regular com firmes elevações em toda a extensão de sua curva de estrutura a termo.
 
Os contratos DIs de médio e longo prazos foram os mais afetados, subindo até 40 pontos-base em alguns vértices, acompanhando a alta do dólar e refletindo o receio dos agentes com riscos no cenário político.  
 
Para a semana que vem.
 
Brasil: Balança comercial semanal, Coleta de impostos, COPOM – ata da reunião, Confiança industrial CNI, IPC-S FGV, FGV Confiança do Consumidor, IPCA-15, Saldo em conta corrente, Investimento Estrangeiro Direto, Custos de construção FGV;
 
EUA: PMI Manufatura, Vendas de casas já existentes, Pedidos de bens duráveis, Vendas de casas novas, FOMC – ata da reunião, Sentimento Universidade de Michigan; Alemanha: PMI Manufatura, PIB;
 
França: PMI Manufatura; Reino Unido: IPC principal, PIB;
 
Zona do Euro: PMI Manufatura;
 
Japão: Nikkei PMI Manufatura;
 
China: Lucros industriais.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 18.05.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, ambos do BB Investimentos





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