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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 09 de Novembro de 2017 as 14:11:03



INVESTIMENTOS - CSN Resultados no 3º trimestre/2017: Operacionalmente Melhor


BB-BI - CSN - Resultados 9M17 e Atualização de Preços
 
Melhor operacionalmente, embora alavancar ainda uma preocupação
 
 
Após quase um ano sem divulgar seus números trimestrais e anuais, a CSN anunciou seus resultados auditados em 2016 na semana passada, juntamente com seus números 9M17 não auditados.
 
Depois de ter dado uma olhada nos números, observamos que a situação não mudou muito em relação às nossas expectativas e preocupações na empresa. Operacionalmente falando, a empresa tem atuado de forma positiva, com vendas crescentes e EBITDA mais forte.
 
No entanto, como há um ano, alavancamos ainda preocupações, já que a geração de caixa não foi suficiente para atender às necessidades de capital da empresa.
 
Além disso, a negociação da dívida de curto prazo da CSN ainda está na mesa, permanecendo como seu principal risco, embora acreditemos na capacidade da empresa de chegar a um acordo ainda em 2017.
 
TP 2018 de R$ 8,50 por ação (*).  Os macro indicadores domésticos são agora mais positivos do que o que esperávamos há um ano e a CSN está pronta para aproveitar isso. Portanto, para capturar as novas expectativas na economia e a situação atual em que a empresa está inserida, atualizamos nosso modelo de avaliação para a empresa e atingimos um TP 2018 de R$ 8,50 por ação (antes de R$ 8,00), enquanto a manutenção da Recomendação de desempenho do mercado.
 
Visão geral da indústria. Na cena macro, de acordo com a WSA, a produção mundial de aço nos 9M17 somou 1.267 kton, 5,2% acima do mesmo período do ano passado.
 
Quanto à China, a produção de aço também aumentou no período, acima do crescimento mundial, para 639 kton (+ 5,6%). No entanto, diferentemente do discurso do ano passado, a China reduziu suas exportações de aço, suavizando as pressões nos mercados internacionais, já que seu consumo aparente melhorou 11,3% no mesmo período.
 
Persistem aspectos negativos nas medidas antidumping tomadas pelos governos no exterior, especialmente a Seção 232 nos EUA, o que pode afetar severamente as exportações para esse país.
 
Os preços no mercado internacional estão agora em níveis mais altos, refletindo as melhorias na indústria geral, não apenas nos EUA, mas também na China. HRC nos EUA atingiu uma média de US$ 625 / t, 19% acima dos 9M16.
 
Na China, os preços dos vergalhões atingiram uma média de US$ 475 / t no mesmo período, contra um preço médio de US$ 375 / t em 2016. Indicadores como o PMI de fabricação na China e o ISM nos EUA, em setembro, ficaram acima de 50 pts, em 51,6 e 59,0, respectivamente, indicando otimismo.
 
Quanto à IO, os preços médios também estão acima de ano/ano. Nos 9M17, os Platts 62% procuram uma média de USD 72 / t contra uma média de US$ 55 / t em 2016. A demanda continua a ser aquecida na China, o maior mercado consumidor de IO, em resposta à reforma da oferta na indústria siderúrgica.
 
No Brasil, o mercado de aço plano vem se recuperando, impulsionado especialmente pelo setor automotivo, cuja produção melhorou, por trás das maiores exportações para a América Latina, principalmente.
 
No 9M17, a produção plana melhorou 13,1% em relação a 2016, impulsionada por um aumento de 4,6% nas vendas domésticas e de 9,3% nas exportações.
 
O mesmo, no entanto, não pode ser dito sobre o segmento de aço longo. A produção atingiu 6,5 Mt, uma queda de 6,3% em relação aos 9M16.
 
Quanto às vendas, a queda foi de 7,2%, refletindo o cenário ainda fraco em que a indústria da construção está passando. As importações em geral apresentaram um aumento de 57,4% no mesmo período, ameaçando fabricantes de aço locais.
 
 
Resultados 9M17. Houve melhorias consideráveis ​​em relação às receitas e ao EBITDA, não principalmente dos volumes vendidos, mas mais do aumento dos preços.
 
A receita líquida cresceu 7,1% aa nos 9M17, para R$ 13,53 milhões, apesar de o volume vendido permanecerá estável ano/ano em 3.666 kton. As chapas laminadas a quente, galvanizadas e de estanho foram os produtos com a queda mais expressiva no período, caindo 4%, 4% e 5% ano/ano, respectivamente.
 
Em contraste, o EBITDA cresceu de forma impressionante em 21,8% aa, a R$ 3,44 milhões. A margem EBITDA melhorou 3.1 p.p., para 25,4%, como resultado de um controle rigoroso de custos e despesas.
 
No segmento de mineração, a produção + compra reduziu-se em 7% aa para 25.267 kton, enquanto as vendas caíram 17% para 23.015 kton no mesmo período.
 
Com um EBITDA mais forte, o índice de alavancagem, medido pela Dívida Líquida / EBITDA, apresentou uma redução notável e situou-se em 5.5x ante 7.4x em 16 de setembro, apesar de a dívida bruta da empresa permanecer em R$ 30,07 milhões (uma redução de apenas 4,5% ano/ano).
 
 
(*) TP 2018 de R$ 8,50 por ação = Target Price, Preço Meta de R$ 8,50 por ação, ao final de 2018
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da CSN no 3º trimestre/2017, elaborado por GABRIELA E. CORTEZ, CNPI, analista senior do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GABRIELA E. CORTEZ, CNPI, analista senior do BB Investimentos.





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