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Investimentos

17 de Março de 2019 as 02:03:54



BANCOS BRASILEIROS Análise de Desempenho - Janeiro/2019


Setor Financeiro -  BANCOS BRASILEIROS
Análise de Desempenho Setorial -  Janeiro 2019
 
Neutro, aguardando os próximos passos
 
 
Os dados de crédito de janeiro divulgados pelo Banco Central do Brasil (BCB) trouxeram alguns ajustes nos números de 2018, como em algumas linhas de empréstimos a pessoas jurídicas. O total de empréstimos caiu 0,9% m/m, enquanto a relação crédito/PIB recuou 60 bps m/m, atingindo 46,8%. 
 
O destaque negativo foi o crédito livre às empresas (-3,4% m/m), que tinha sido o destaque positivo de dezembro. Embora os números possam ser explicados por efeitos sazonais, é notável a diminuição do apetite por empréstimos no início do ano, especialmente no segmento PJ.
 
Vale a pena mencionar que os guidances dos bancos divulgados durante esta temporada de resultados evidenciaram um movimento em direção à PF, comparte do crescimento esperado com base na recuperação no segmento das PMEs.
 
Crescimento de crédito.
 
A carteira de crédito total do Brasil alcançou R$ 3.232,3 bilhões, uma redução de 0,9% em comparação com o mês passado. Os empréstimos direcionados caíram 0,8%, principalmente devido à menor contribuição do BNDES, que caiu 1,8% m/m, devido à mudança na política de crédito e fatores sazonais. 
 
Adicionalmente, os empréstimos livres apresentaram queda de 1,0% em relação às empresas, com queda de 3,4%, com destaque para desconto de recebíveis (-20,9% m/m) e antecipação de recebíveis de cartão de crédito (-9,9% m/m), ambos influenciados por efeitos sazonais.
 
Qualidade dos ativos. 
 
Olhando para as comparações mensais, em janeiro, os dados de inadimplência se deterioraram em quase todas as linhas, exceto no NPL90 para pessoas físicas, que permanece estável. O NPL90 total e o NPL90 – PJ com recursos livres atingiram 2,9% (+10 bps e + 20 bps, respectivamente). A provisão para devedores duvidosos, por sua vez, aumentou 7 bps m/m, alcançando 6,5%.
 
Spread. 
 
Durante 2018, principalmente no 2S, percebeu-se uma tendência de queda no spread total. Mas esse padrão não foi observado em janeiro, quando os números mostraram um aumento no spread, destacando o spread PF que atingiu 18,6% (+160 bps). Esse aumento pode ser explicado pelo aumento de 0,3% m/m no Índice de Custo do Crédito (ICC).
 
Implicações.
 
Janeiro não é um bom referencial para o resto do ano, pois é afetado por alguns efeitos sazonais. No entanto, de acordo com o Departamento de Estatística do BC (Fernando Rocha), durante coletiva de imprensa, é possível notar um arrefecimento das empresas, pois os empresários aguardam mais definições sobre a agenda de reformas.
 
Além disso, os índices de inadimplência aumentaram em janeiro, fato que acompanharemos de perto. Total NPL90 não piorou em qualquer comparação mensal do ano passado. 
 
Apesar dessas observações, mantemos nossa visão positiva em relação ao setor financeiro brasileiro. Recentemente, o Bradesco, o Itaú e o Banco do Brasil divulgaram seus guidances para 2019 em relação ao crescimento da carteira de crédito. O intervalo total dessas previsões cai entre 3% e 13%. O Santander não divulga guidance formal ao mercado.
 
Valuation
 
Para avaliar os bancos, nossos preços-alvo derivam de um Modelo de Descontos Dividendos de três estágios (DDM), e também rolaremos os preços-alvo para o final de 2019. Assumimos um custo de capital (Ke) de 14,0% para o grande limite, bancos (Bradesco, Itaú e Santander Brasil); e de 15,0% para bancos de médio [porte] e de investimento, com crescimento nominal na perpetuidade (g) de 6%. 
 
No universo de cobertura financeira, nossas principais escolhas são o Itaú (ITUB4) e o IRB Brasil RE (IRBR3).
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório elaborado por KAMILA OLIVEIRA, Analista, VINICIUS SOARES, Analista, WESLEY BERNABÉ, CFA, Gerente de Pesquisa, todos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: KAMILA OLIVEIRA, Analista, VINICIUS SOARES, Analista, WESLEY BERNABÉ, CFA Gerente de Pesquisa do BB Investimentos

 
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