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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 08 de Novembro de 2018 as 00:11:42



O MERCADO 4ª feira: Ibovespa cai 1,08%; Dólar cai a R$ 3,739


Diário de Mercado na 4ª feira, 07.11.2018
 
Investidores vêem indefinição e preferem seguir com realizações 
 
Comentário.
 
O índice chegou a abrir ascendente, mas logo foi esvaecendo forças e entrou definitivamente em campo negativo antes da primeira hora da tarde, perdendo, inclusive, os 88 mil pts hoje.
 
O avanço inicial adveio de uma boa percepção no panorama externo em relação as eleições parlamentares da véspera nos EUA, sinalizada nos positivos índices futuros das bolsas de Nova York.
 
O mercado norte-americano viu com bons olhos o partido republicano do presidente Donald Trump ampliar sua maioria no Senado, sendo que a mudança para o predomínio democrata na Câmara de Representantes já era esperado e estava precificado.
 
Todavia, no mercado brasileiro, os agentes consideraram que ainda persiste muita indefinição nas escolhas das diretrizes do novo governo eleito, principalmente no que tange à reforma da previdência, escolhendo prosseguir no desfazimento de posicionamentos.
 
Um possível avanço no tema da independência do Banco Central poderia dar novo fôlego a uma percepção mais favorável para o mercado acionário doméstico.  
 
Ibovespa.
 
O Ibovespa encerrou aos 87.714 pts (-1,08%), acumulando recuo de 0,80% na semana, mas elevação de 0,33% no mês, de 14,81% no ano e 21,13% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 14,3 bilhões, sendo 13,7 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 05 (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 306 milhões da bolsa, aprofundando o saldo negativo em novembro para R$ 564 milhões. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro é deficitário em R$ 6,47 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA de outubro apresentou alta de 0,45%, surpresa positiva em relação à nossa expectativa de 0,57% e do consenso de mercado de 0,56%.
 
Dentre os grupos mais relevantes, o maior desvio em relação às nossas projeções ficou em Alimentos e Bebidas, cuja aceleração ficou abaixo do nosso número (+0,59% vs expectativa de +0,82%). Para Habitação, o número orbitou próximo à estabilidade, com leve oscilação (+0,14% vs nossa estimativa de +0,02%).
 
Em linha com nossas estimativas e em função do arrefecimento do preço dos combustíveis em outubro, o grupo “Transportes” apresentou alta de 0,92% (estimativa +0,91%), mas ainda permanece como principal componente de pressão sobre os preços no curto prazo, em nossa visão. Já o IGP-DI apresentou desaceleração a 0,26% no mês de outubro, ante um aumento de 1,79% em setembro, abaixo do consenso de 0,38%.
 
Câmbio e CDS.
 
Marcado por uma sessão volátil, o dólar caiu pela manhã e subiu no início da tarde, voltando a recuar a caminho do fim da sessão – acompanhando o comportamento da divisa norte-americana no exterior. A depreciação foi reflexo do cenário eleitoral da Câmara dos EUA, conquistada maioria democrata.
 
O dólar comercial (interbancário) findou cotado em R$3,7390 (-0,53%), acumulando altas de 0,30% no mês, de 12,79% no ano e de 14,13% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos cedeu minimamente a 195 pts, ante 196 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros de longo prazo encerraram a sessão regular em alta, já as taxas de curto prazo fecharam em baixa - estes puxados pelo resultado do IPCA do mês de outubro divulgado hoje abaixo do consenso. O DI para janeiro de 2020 fechou em 7,13% em relação a 7,15% do pregão de ontem e o DI para janeiro de 2025 passou de 9,82% para 9,86%.
 
Para quinta e sexta-feira.
 
No Brasil, destaques, amanhã (08), para a 1ª prévia do IGP-M e IPC-S (FGV). Já no exterior, ganham relevo a balança comercial chinesa (07), produção industrial do Reino Unido e francesa e, fechando a semana, a confiança do consumidor norte-americano pela Universidade de Michigan.  
  
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ªfeira, 07.11.2018,  elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.





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