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Investimentos

03 de Maio de 2019 as 20:05:15



NATURA & CO. Resultado no 1º Trimestre/2019: Rumo a maiores receitas e rentabilidade


Natura & Co  - Resultado o 1º Trimestre/2019
 
Neutro; rumo a maiores receitas e rentabilidade
 
Natura&Co apresentou resultados neutros no 1T19. Observamos que a recuperação da TBS está tomando forma, corroborada pelo aumento da margem mesmo após o fechamento de 44 lojas que afetaram negativamente a receita.
 
Quanto à Natura, há uma série de iniciativas a serem amadurecidas (como o recente anúncio da plataforma Natura Digital para consultores e o projeto de convergência para tornar as vendas diretas 100% digitais) que, adicionadas a um ambiente ainda desafiador, devem levar alguns trimestres para serem relfetidas em resultados mais robustos. NATU3 está sendo negociado a 13.1x EV/EVITDA Fwd, contra uma média histórica de 2 anos de 10.2x.
 
Em janeiro de 2019, a companhia adotou um novo padrão contábil para arrendamentos mercantis. A adoção do IFRS16 adicionou R$ 121,1 milhões em depreciação e R$ 8,9 milhões em despesas referentes a VG&A. No entanto, como não há ajustes do IFRS16 nos números do 1T18, nossa análise considera os resultados do 1T19 ex-IFRS16.
 
Resultado Consolidado. 
 
A receita bruta veio em R$ 3,9 bilhões, crescimento de 8,5% a/a (+ 4,1% a/a em moeda constante), com destaque para o desempenho da Natura Latam (+ 19,4% a/a). A margem bruta, por sua vez, caiu em -0,4 p.p. a/a devido 
 
(i) ao efeito negativo da variação cambial sobre o CPV (tanto na Natura Brasil quanto Latam) e 
(ii) à piora no mix de categorias e investimentos promocionais em vendas diretas (Natura Brasil).
 
Já margem EBITDA ajustada (ex-não recorrentes em receita e despesa) atingiu 11,5%, -0,5 p.p. a/a, principalmente devido à pressão sobre a margem bruta. Por fim, em decorrência de uma melhora no resultado financeiro líquido de 6,8% a/a, o lucro líquido veio em R$ 41,9 milhões (+ 72,4% a/a), correspondendo a uma margem líquida  de 1,4%, +0,5 pp. Superior a/a.
 
Natura. 
 
A receita bruta aumentou 3,5% a/a.  A receita líquida ajustada da operação Brasil caiu 1% devido 
 
(i) ao desempenho mais fraco do mercado de cosméticos, fragrâncias e cuidados pessoais e 
 
(ii) à nova política de alinhamento de preços criada para apoiar uma estratégia omnicanal sustentável, o que impactou as vendas online. 
 
Em contrapartida, a receita da Natura da divisão Latam, em moeda constante, aumentou 19,4% a/a, influenciada por um melhor desempenho em todos os mercados. A margem EBITDA ajustada caiu 0,6 p.p. a/a e alcançou 14,4%, principalmente devido à pressão sobre a margem bruta.
 
The Body Shop.
 
A receita bruta cresceu 5,3% a/a. No entanto, se excluirmos os efeitos cambiais, a receita líquida teve uma ligeira queda de 0,2% a/a, impactada por uma forte base de comparação (os números do 1T18 foram beneficiados pelo faseamento dos pedidos de máster franqueados) e pelo fechamento de 44 lojas próprias que tiveram desempenho abaixo das expectativas.
 
O SSS foi de -1,7%, afetado por uma demanda mais fraca do mercado asiático, enquanto que a margem EBITDA ajustada foi de 9,9%, +2,9 p.p. a/a, refletindo um maior ganho de eficiência operacional.
 
Aesop. 
 
A receita bruta apresentou um aumento de 40,3% em relação ao ano anterior e, em moeda constante, esse incremento foi de 16,3%. O SSS (lojas exclusivas) veio em 10,6%, um aumento expressivo nessa divisão. A margem EBITDA ajustada, por sua vez, atingiu 13,0%, uma redução de 0,5 p.p. a/a.
 
Endividamento e Fluxo de Caixa. 
 
A Natura&Co continua reduzindo sua alavancagem financeira visando os níveis de pré-aquisição da TBS (em 1,4x). Nesse sentido, a Dívida Líquida/EBITDA diminuiu em 0,4x a/a.
 
Além disso, apesar dos maiores investimentos, a companhia reduziu seu consumo de caixa em 3,4%  a/a devido ao aumento de 80% na geração interna de caixa e uma redução de 9,5% no capital de giro.
 
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado por GEORGIA JORGE, CNPI, Analista Senior do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GEORGIA JORGE, CNPI, Analista senior do BB Investimentos.

 
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