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Investimentos

12 de Julho de 2019 as 20:07:44



O MERCADO, 12.07: Ibovespa recua com postergação do 2º Turno da Reforma


Diário do Mercado na 6ª feira, 12.07.2019
 
Ibovespa recua com postergação da votação do segundo turno da reforma 
 
Comentário.
 
Embora o planejamento inicial do presidente da Câmara fosse votar o segundo turno da reforma da Previdência ainda nesta semana, a provável falta de quórum no fim desta 6ª feira, 12.07, frustrou a programação.
 
Neste contexto, a cautela dos investidores se elevou em decorrência da possibilidade de desidratação adicional da reforma.
 
O maior lapso temporal entre as votações poderia aumentar as pressões de setores da sociedade junto aos parlamentares, em busca de minorar o impacto em suas aposentadorias.
 
Apesar disso, o mercado segue apostando em uma economia de cerca de R$ 900 bilhões em 10 anos, o que considera saudável para as contas públicas.
 
O Ibovespa apagou os ganhos da semana e encerrou abaixo dos 104 mil pts (-1,18%). A curva de juros futuros fechou a sessão regular entre a estabilidade e a alta nos vértices de longo prazo. Já o dólar, descolado dos outros ativos, fechou pelo quinto pregão consecutivo em queda, valendo R$ 3,7380 (-0,35%).
 
Ibovespa.
 
O índice abriu em alta, na expectativa de que a votação da Previdência em segundo turno ocorresse ainda antes do recesso. À medida que a expectativa era frustrada, o índice passou a operar em campo negativo e encerrou próximo da mínima intradiária.
 
Na contramão, Suzano, Petrobras e CCR avançaram, limitando a queda do índice. Bradesco, Itaú e B3 foram as quedas mais relevantes em termos ponderados.
 
O Ibovespa encerrou em 103.905 pts (-1,18%), acumulando alta de 2,91% em julho, 18,53% no ano e de 36,98% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 16,3 bilhões, sendo R$ 15,5 bilhões no mercado à vista.
 
No dia 10 de julho (último dado disponível), houve ingresso líquido de capital estrangeiro em R$ 140,6 milhões na Bolsa. No mês de julho e no ano, os saldos estão negativos em R$ 1,3 bilhão e R$ 5,2 bilhões, respectivamente.
 
Câmbio e CDS
 
O dólar fechou em queda pelo quinto pregão consecutivo, refletindo maior fraqueza da moeda no exterior – ante possibilidade de flexibilização monetária pelo Fed – e, ainda, a aprovação da reforma em primeiro turno.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,7380 (-0,35%), acumulando -2,66% em julho, -3,54% no ano e -3,73% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil recuou de 131 pts para 129 pontos.
 
Juros
 
Os juros futuros operaram durante maior parte da sessão próximos da estabilidade, mas encerraram com ligeira alta da ponta longa. A piora teve origem na possibilidade de adiamento, para agosto, da votação em segundo turno da reforma da Previdência.
 
Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2021 em 5,60%, de 5,58%; DI janeiro/2023 em 6,33%, de 6,33%; DI janeiro/2025 em 6,88%, de 6,83%.
 
Agenda Econômica
 
No Brasil, o volume de serviços ficou estável (0,0%) em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2018, o índice avançou 4,8%, na mais alta taxa desde fev/14, superando o consenso de mercado que esperava avanço de 3,2%. No acumulado de 12 meses, o volume de serviços passou de 0,4% em abril para 1,1% em maio – melhor resultado desde jan/15 (1,8%).
 
Para a próxima semana.
 
Brasil: Índice de atividade econômica do Bacen (IBC-Br), Arrecadação de impostos, Caged e Confiança da indústria (CNI);
 
EUA: Vendas no verejo e Produção industrial; Zona do euro: IPC;
 
China: PIB, Vendas no varejo e Produção industrial.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado nesta 6ª feira, 12.07.2019, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RENATO ODO, CNPI-P 3058, integrantes do BB investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RENATO ODO, CNPI-P 3058, integrantes do BB investimentos





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