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Internacional

Terça-Feira, Dia 05 de Fevereiro de 2019 as 03:02:35



GRUPO DE LIMA prepara Guerra contra Venezuela, afirma ativista


Grupo de Lima prepara guerra contra Venezuela, diz ativista
 
O Grupo de Lima se reuniu nesta 2ª feira em Ottawa, no Canadá, para planejar um ataque militar contra a Venezuela, disse um membro da coalizão Hands Off Venezuela (Tirem as Mãos da Venezuela) à Sputnik durante uma manifestação em rejeição ao encontro organizado pelo Canadá.
 
O grupo está preparando "uma guerra estúpida e mortal (contra a Venezuela) por trás desses muros", declarou Pierre LeBlanc enquanto se manifestava com outras pessoas fora da sede da chancelaria canadense, onde foi realizada a décima reunião do Grupo de Lima, uma instância de 14 países americanos criada em 2017 para acompanhar e buscar uma solução "democrática" para a crise venezuelana.
 
O ativista explicou que a manifestação buscava "apoiar a Venezuela" e deixar claro ao governo do Canadá que a reunião do Grupo de Lima "não é legal, porque é uma violação das leis do direito internacional e de todas as regras das Nações Unidas" de respeito pela integridade do território dos países e pelo direito do povo de escolher seu governo e seu sistema econômico por conta própria".
 
Grupo de Lima
 
O Grupo de Lima é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lúcia.
 
O México não participou de reuniões recentes desde que um novo governo tomou posse em dezembro, e a Guiana e Santa Lúcia não participaram da reunião em Ottawa.
 
LeBlanc acrescentou que os EUA, o Canadá e o resto dos países do Grupo de Lima querem "destruir o sistema de organização e governo da Venezuela".
 
"A Venezuela é um exemplo de outra maneira de organizar a vida e os serviços [da população], com muito mais sucesso, e isso é muito perigoso para os países que querem manter as coisas",
 
afirmou o ativista.
 
LeBlanc também acolheu as posições do Uruguai e do México, que não reconheciam Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, como o legítimo presidente da Venezuela e estão pedindo o diálogo no país caribenho.
 
"É uma boa alternativa, um bom caminho que pode dar esperança para encontrar uma solução",
 
pontuou.
 
Ele também enfatizou que "os interesses" da Rússia e da China sobre a Venezuela "não são os mesmos que os dos EUA", então pode haver "uma possibilidade de solidariedade entre essas regiões e a Venezuela, a Nicarágua e também a Bolívia".
 
Grupo Internacional de Contato
 
No domingo, o governo uruguaio anunciou que vai sediar nesta quinta-feira, juntamente com a União Europeia (UE), a reunião inaugural do Grupo Internacional de Contato com a Venezuela, cuja primeira instância, em Montevidéu, "será realizada em nível ministerial".
 
Em 31 de janeiro, a UE decidiu levar adiante a criação deste grupo de contato, com o objetivo de promover as condições para um
 
"processo político e pacífico que permita aos venezuelanos determinar seu próprio futuro, através da realização de eleições livres, transparente e credível, em consonância com a Constituição do país",
 
de acordo com a declaração conjunta emitida pelos anfitriões da reunião.
 
O grupo de contato será composto por oito países da UE: Alemanha, Espanha, FrançaItáliaHolanda, Portugal, Reino Unido e Suécia, e latino-americanos, Bolívia, Costa Rica, Equador e México, que se juntam ao Uruguai.
 
Em 23 de janeiro, Guaidó, proclamou-se "presidente encarregado" do país. Já o líder venezuelano Nicolás Maduro descreveu a declaração de Guaidó como uma tentativa de golpe de estado e culpou os EUA por orquestrá-la.
 
Vários países do continente americano, com os EUA à frente, ignoraram Maduro e expressaram seu apoio a Guaidó. Por sua parte, Cuba, Bolívia, Rússia, China, Irã e Turquia expressaram seu apoio a Maduro.
 
Na 2ª feira, 16 Estados-membros da UE expressaram seu agradecimento a Guaidó – vários deles participarão da conferência de Montevidéu.
 
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Fonte: SPUTNIK NEWS





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