Taxa corporativa global mínima de 15% acordada por 136 países será aprovada e os EUA aumentarão o teto da dívida em 3 de dezembro, confia YELLEN
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen,disse no domingo que estava confiante de que o Congresso aprovaria uma legislação para implementar o imposto mínimo corporativo global acordado por 136 países.
Yellen disse à ABC que as ações desta semana para colocar os EUA em conformidade com o imposto mínimo global provavelmente seriam incluídas no chamado projeto de lei orçamentária de reconciliação que contém as iniciativas de gastos propostas por Joe Biden.
Perguntada se estava confiante de que a medida passaria, Yellen disse: "Sim".
Yellen também disse que, uma vez que o Congresso e a Casa Branca concordem com os planos de gastos, será responsabilidade dos legisladores elevar o limite da dívida federal – objeto de uma feroz guerra política antes e depois de um acordo de curto prazo para prorrogá-lo foi alcançado esta semana.
"Uma vez que o Congresso e a administração decidiram sobre planos de gastos e planos fiscais, é simplesmente sua responsabilidade pagar as contas que resultam disso",
disse Yellen.
"É uma tarefa de limpeza. Porque, na verdade, deveríamos estar debatendo a política fiscal do governo."
Especialistas concordam que um calote da dívida dos EUA, caso o teto não seja elevado, seria catastrófico para a economia global.
Um grupo de 136 países estabeleceu na 6ª feira, 08.10, uma taxa de imposto global mínima de 15% para as grandes empresas e procurou dificultar que essas empresas evitassem a tributação em um acordo histórico que Biden disse que nivela o campo de jogo.
A manobra do Congresso conhecida como reconciliação orçamentária permitiria que os democratas no Senado 50-50 agissem sem votos republicanos normalmente necessários para cumprir um limite de 60 votos.
Os republicanos disseram estar preocupados que a administração Biden esteja considerando contornar a necessidade de obter a autoridade do Senado para implementar tratados.
De acordo com a Constituição dos EUA, o Senado deve ratificar qualquer tratado com uma maioria de dois terços, ou 67 votos.
Os republicanos nos últimos anos têm sido esmagadoramente hostis a tratados e têm apoiado cortes nos impostos corporativos.
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