Diário do Mercado na 2ª feira, 11.02.2019
Ibovespa recua e reverte alta de sexta-feira
Comentário.
Novo dia de realizações e cautela no mercado doméstico apagou ganhos da última 6ª feira, 08.02. Em meio à ausência de novidades sobre a reforma da Previdência e com o exterior em compasso de espera com as negociações entre EUA e China, os investidores aproveitaram para embolsar lucros.
O recuo do preço do barril do petróleo e a forte queda da Vale também contribuíram sobremaneira para o saldo negativo (-1%) do Ibovespa na sessão desta 2ª feira, 11.02.
No mercado de câmbio, o dólar avançou pelo quarto pregão consecutivo, alcançando os R$ 3,76 (+1%), puxado por um movimento global de fortalecimento da divisa. Já a curva de juros futuros subia acompanhando o dólar, mas encerrou a sessão regular praticamente estável na maior parte dos vencimentos.
Ibovespa.
O índice brasileiro abriu com ligeira alta, mas reverteu ao campo negativo logo nos primeiros minutos de pregão. No início da tarde as perdas foram aprofundadas em meio ao clima de cautela no mercado doméstico e abertura sem força das bolsas de NY.
Atenuaram a queda do índice os papéis de Ambev, Cielo e Kroton, que registraram firmes altas. Na ponta oposta, Petrobras, o setor de bancos e a Vale lideraram as perdas.
O Ibovespa fechou em 94.412 pts (-0,98%), acumulando uma queda de 3,06% no mês, valorização de 7,43% no ano e 16,71% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 12,2 bilhões, sendo R$ 11,8 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
No dia 07 de fevereiro (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 508,7 milhões, diminuindo o saldo positivo do ano para R$ 1,505 bilhões.
Agenda Econômica
A primeira prévia do IGP-M de fevereiro apresentou elevação de 0,20%, após variar 0,03% na primeira prévia de janeiro, segundo dados da FGV. Com isso, o índice acumula 0,21% de alta em 2019 e um avanço de 6,88% em 12 meses.
O IPC-Fipe que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou uma aceleração de 0,66% na primeira quadrissemana de fevereiro. Dentre as sete as classes que compõe o índice, três contribuíram para o aumento, são elas; Transportes (1,16% para 1,50%), Vestuário (0,09% para 0,26%) e Habitação (0,11% para 0,9%).
Câmbio e CDS.
A divisa norte americana fechou em alta, atingindo os R$ 3,77 na máxima do dia, sincronizado com o movimento de valorização do dólar frente as moedas principais e emergentes.
O dólar comercial (interbancário) encerrou em R$ 3,7650 (+0,99%), acumulando uma alta de 2,93% no mês, uma desvalorização de -2,84% no ano, e alta de 14,26% em 12 meses.
Risco País
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos subiu a 174 pontos, ante 173 pontos da última sessão.
Juros.
Os juros futuros encerraram a sessão regular de hoje próximos da estabilidade, com viés de baixa ao longo de toda curva. Refletindo o cenário doméstico de cautela, na véspera da divulgação da Ata do Copom e do fortalecimento do dólar frente as divisas emergentes.
O DI para janeiro de 2020 fechou em 6,50% ante 6,52% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 terminou em 7,23% de 7,25% do último ajuste. O DI para janeiro de 2023 caiu de 8,36% para 8,34% hoje. O DI para janeiro de 2025 passou de 8,88% para 8,86% nessa segunda-feira.
Para a semana.
Brasil: Vendas no Varejo; Criação de empregos formais; IGP-10; Atividade Econômica; Coleta de impostos.
EUA: Produção industrial.
Alemanha: PIB.
Japão: IPP; PIB T/T; Produção industrial.
China: Importação; Exportação; Balança Comercial; IPC; IPP.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 11.02.2019, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, integrante do BB Investimentos
Artigos sobre Franchising e Mercados, Economia, Finanças e Gestão
Artículos en espanhol
Articles en français
Articles in English
Colunistas
Artes, Cultura e Variedades
Feiras e Eventos
Responsabilidade Sócio-Ambiental
Economia e Finanças
Política
Internacional
Meio Ambiente
Empresas Fornecedoras
