No dia em que BC divulga dados sobre as taxas de juros exorbitantes cobradas pelos bancos, o presidente do BC, com olhos fechados para a rapinagem promovida pelos bancos, tergiversa afirmando que em 2.022 será contida a inflação, hoje ascendente, após ter recebido do Senado, neste 2.021, o presente da absurda autonomia do BC, mediante promessa aos senadores de melhor controle da inflação, mas sem qualquer compromisso institucional com emprego e desenvolvimento econômico, solicitado pelo senador Tasso Jereissati. Resultado: o BC de Roberto Campos Neto sobe a Selic, aprofunda o Brasil na recessão e não cumpre a promessa de deter a escalada inflacionária, o pior dos mundos ... como se não bastassem suas contas offshores.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou a 6ª feira, 26.11, que o pico da inflação está próximo do fim, com melhora a partir do ano que vem.
"Está perto – olhando 12 meses – de ver o topo [da inflação], e a gente entende que, a partir do ano que vem, vai ver uma melhora”,
disse Campos Neto, ao participar de evento virtual com empresas do mercado imobiliário, promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Campos Neto afirmou que o BC imaginava, “em algum momento”, que o auge da inflação seria em setembro, mas isso não ocorreu em função dos “choques de energia [que] vieram de forma consecutiva, surpreendendo a todos”, e do aumento da gasolina subindo na bomba, puxado pelo etanol.
Projeção para o PIB
O presidente do BC também indicou que a instituição deve piorar sua projeção para o crescimento do PIB Produto Interno Bruto em 2022, mas não na magnitude apontada pelo mercado em suas últimas estimativas.
A última conta do BC, de alta de 2,1%, será provavelmente revista para baixo, disse, “mas não tão baixo” como a mediana em expectativas de agentes do mercado.
No último boletim Focus, a perspectiva do mercado era de crescimento de apenas 0,7% para a economia brasileira em 2022.
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