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Investimentos

06 de Novembro de 2019 as 18:10:40



O MERCADO, 05.11: Ibovespa estável em 108.719. Dólar cai a R$ 3,993


Diário do Mercado na 3ª feira, 05.11.2019
 
Ibovespa opera indefinido, mas termina praticamente estável 
 
Comentário.
 
O índice brasileiro navegou sem firme tendência, com os investidores optando pela cautela na véspera do leilão da cessão onerosa. Assim, as ações da Petrobras findaram em queda e pesaram na sessão, se contrapondo aos avanços dos papéis do setor de bancos - que foram os principais contribuidores ponderados, levando o índice a reagir no final e a findar de lado. Internamente, o mercado considerou que a ata do Copom, divulgada pela manhã, sinalizou condições para uma nova redução de 50 pts-base na taxa básica de juros (Selic), para 4,5% a.a. em dezembro, mas mostrou cautela em possíveis cortes adicionais futuros.
 
No exterior, a percepção de parte dos agentes é que, dependendo dos indicadores econômicos e da perspectiva de crescimento global – melhor agora com a expectativa de acerto comercial parcial entre estados Unidos e China, o Fed tende a postergar um novo corte de juros tão somente para um período mais a frente em 2020. Os índices das bolsas de Nova York encerraram com sinais divergentes, mas, não distantes da estabilidade.
 
No Brasil, o dólar comercial fechou cotado a R$ 3,9930 (-0,45%). Os juros futuros curtos ficaram quase estáveis e os demais subiram, com destaque de novo na parte intermediária. 
 
Ibovespa.
 
O índice oscilou na abertura, mas, logo em seguida ascendeu velozmente para alcançar novo recorde histórico de pontuação e depois arrefecer. Depois da primeira hora de negócios, passou, basicamente, a oscilar ao redor dos 108.500 pts e a operar em campo negativo a maior parte do pregão, influenciado em parte pela tendência do índice S&P500.
 
O Ibovespa fechou aos 108.719 pts (-0,06%), acumulando -0,48% na semana, +1,40% no mês, +23,70% no ano e +21,34% em 12 meses. O vistoso giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 20,8 bilhões, sendo R$ 18,9 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 1º de novembro (último dado disponível), foi registrada entrada líquida de capital estrangeiro de R$ 159,640 milhões na Bovespa, após ter denotado saída líquida de -R$ 9,601 bilhões em outubro. Em 2019, o saldo negativo líquido acumulado passou -R$ 30,244 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o PMI serviços e o PMI composto recuaram para 51,2 e 51,8 em outubro, ante 51,8 e 52,5 em setembro, respectivamente. 
 
Nos EUA, o déficit na balança comercial cedeu para –US$ 52,5 bilhões em setembro versus –U$ 55,0 bilhões em agosto – em linha com o consenso de mercado, em –US$ 52,4 bilhões.  
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana terminou cedendo perante o real. As ponderações dos agentes em torno do leilão da cessão onerosa, que está agendado para esta 4ª feira, 06.11, deu o tom aos negócios, se descolando do mercado internacional neste pregão. Em verdade, desde o dia 25 de outubro, o câmbio vem oscilando ao redor de R$ 4,00.
 
A moeda fechou cotada a R$ 3,9930 (-0,45%), acumulando -0,03% na semana, -0,47% no mês, +3,05% no ano e +7,19% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil 5 anos permaneceu em 116 pts igual ao dia anterior.  
 
Juros.
 
Os juros futuros tornaram a sofrer ajustes de posicionamentos na sessão. A ata do Copom sinalizou que deverá haver mais uma redução de 50 pts-base na taxa Selic ainda este ano, mas, denotou cautela em diminuições adicionais. Os contratos curtíssimos cederam, mas a grande maioria a partir dos vencimentos intermediários avançaram.
 
Em relação ao pregão anterior, assim fecharam os contratos: DI janeiro/2020 em 4,75% de 4,76%; DI janeiro/2021 idem em 4,49%; DI janeiro/2022 em 5,00% de 4,96%; DI janeiro/2023 em 5,47% de 5,42%; DI janeiro/2025 em 6,02% de 5,99%; DI janeiro/2027 idem em 6,34%.
 
Agenda.
 
Brasil: Dados de veículos Anfavea, IGP-DI, IPCA;
 
EUA: Produtividade, Custo da mão de obra, Crédito ao consumidor, Estoques e Vendas no atacado, Índice de confiança do consumidor da Univ. de Michigan;
 
Alemanha e França: Produção Industrial;
 
Reino Unido: Taxa de juros (BoE);
 
China: Reservas estrangeiras, Balança comercial, IPC, IPP.
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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