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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 13 de Fevereiro de 2020 as 22:02:14



SÃO MARTINHO - Resultados no 3º trimestre/2020: Números Fortes


SÃO MARTINHO - Resultados no 3º trimestre/2020
 
Números fortes, com bom desempenho operacional e recebíveis da Copersucar
 
A São Martinho divulgou em 10.02 fortes resultados para o terceiro trimestre da safra 2019/20 (o que corresponde ao quarto trimestre do ano fiscal). Destacamos:
 
(i)  o desempenho operacional robusto, com vendas fortes e menor CPV;
(ii) o recebimento da segunda parcela dos recebíveis da Coopersucar.
 
Do lado negativo, destacamos as maiores despesas SG&A e a queda no TRS (menor produtividade).
 
Destaques operacionais. Neste trimestre, a São Martinho apresentou maior volume de vendas de etanol (+11,8%), energia (+36,7%) e açúcar (+11,8%). Os preços de venda também subiram, principalmente em etanol (+6,6%) e energia (+13,9%), enquanto os preços do açúcar tiveram um aumento menor, de 0,9%. 
 
A empresa manteve a estratégia de concentrar os embarques para o final da safra, já que é o período que apresenta preços de venda mais altos. Nos 9M20, a São Martinho apresentou um bom desempenho operacional, beneficiada por condições climáticas melhores do que o esperado, levando a um aumento de 2,9% no volume de cana processada em comparação com o guidance da empresa e 10,7% acima da safra anterior. 
 
A produção de açúcar atingiu 1.106 mil toneladas, +11,4% a/a, enquanto o etanol atingiu 1.172 mil metros cúbicos, +6,9% a/a. O mix de etanol permaneceu alto, em 63%, ante 64% na última safra. Segundo a ANP, em 2019, as vendas de etanol representaram 37,1% das vendas de ciclo otto, ante 33,4% em 2018, tendência que deve permanecer, a menos que os preços de petróleo caiam fortemente, o que poderia prejudicar os preços domésticos de etanol.
 
Destaques Financeiros. 
 
A receita líquida aumentou 22% a/a no trimestre, influenciada positivamente pelo maior volume de vendas e preços realizados mais altos, conforme descrito acima. 
 
Quanto ao EBITDA ajustado, apesar das maiores despesas com vendas (+48% a/a, devido a custos relacionados à exportação de etanol) e despesas gerais e administrativas (+31% a/a, devido ao efeito contábil não caixa do plano de stock option), atingiu R$ 541 milhões, +29,7% a/a, beneficiado pelo maior volume de vendas e preços comercializados, principalmente de etanol. 
 
A empresa recebeu a segunda parcela dos recebíveis da Copersucar, totalizando R$ 349 milhões, o que representa um impacto líquido de R$ 230 milhões no lucro líquido. O valor total de recebíveis deverá beneficiar positivamente a empresa em cerca de R$ 1,2 bilhão, e já é considerado em nosso modelo (na linha de 'outras despesas').
 
Opinião do analista.
 
Mantemos nossa visão otimista sobre a São Martinho, dados seus fortes resultados operacionais e a perspectiva de futuros upsides decorrentes do projeto de etanol de milho e do programa RenovaBio, que ainda está em estágio inicial, mas deve crescer em relevância ao longo dos anos. Além disso, vemos a continuidade dos ganhos de produtividade por meio de projetos PSS e Meiosi para plantio de cana. 
 
No entanto, dado o forte aumento nos preços do SMTO3 (+47% nos UDM, com uma forte subida após novembro), observamos uma redução do upside potencial em relação ao noss preço-alvo para 2020. 
 
Portanto, estamos alterando nossa recomendação para Market Perform (antes em Outperform), mas mantendo nosso preço alvo 2020 em R$ 24,5 para SMTO3. Vale ressaltar que os preços do açúcar no mercado internacional se recuperaram de cerca de US$ 12 c/lb para US$15 c/lb recentemente, principalmente devido à expectativa de déficit de açúcar em regiões produtoras como Índia e Tailândia.
 
Esse cenário de preços mais altos do açúcar ainda não são totalmente considerados em nosso modelo. Portanto, se os preços mantiverem essa trajetória, vemos um potencial de alta para as ações da São Martinho.
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado a respeito por DANIEL COBUCCI, Analista Sênior, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: DANIEL COBUCCI, Analista Sênior, do BB Investimentos





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