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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 28 de Agosto de 2019 as 00:08:11



ULTRAPAR - Resultado no 2º Trimestre/2019: NEGATIVO


ULTRAPAR - Resultado no 2º Trimestre/2019
 
Ainda sem tração; negativo
 
A Ultrapar divulgou ontem resultados fracos no 2T19, em nossa opinião. Mais uma vez, menores volumes e margens, com piora no desempenho operacional da Oxiteno (devido a preços de produtos químicos nos mercados internacionais) e efeitos não recorrentes na Ultracargo, devido a provisões relacionadas ao incêndio de 2015 no estuário de Ultracargo em Santos. 
 
A Extrafarma apresentou mais uma vez um EBITDA negativo, enquanto a maioria de suas lojas (47%) está em fase de maturação. Em suma, um trimestre muito fraco para a empresa e sem uma estratégia clara para reverter essa tendência, já que a maioria dos efeitos vem de uma atividade fraca no país e de uma concorrência mais acirrada no segmento. No último trimestre, rebaixamos a empresa para uma recomendação Market Perform.
 
Ipiranga. 
 
A Ipiranga apresentou um declínio de 4% a/a no volume de vendas, impactada por uma forte queda no volume de Diesel (-9% a/a), principalmente no segmento TRR. Na comparação trimestral, o SG&A aumentou 9%, devido a maiores provisões para perdas com créditos de liquidação duvidosa e maior preço unitário do frete. 
 
O EBITDA diminuiu 16,9% no trimestre e aumentou 11% a/a, embora lembremos que o 2T18 teve efeitos não recorrentes por conta da greve dos caminhoneiros. Quanto ao número de postos de combustíveis, houve um acréscimo líquido de 44 comparado ao  2T18 e uma redução de 32 t/t, para 7.186 postos. 
 
Vemos isso como uma estratégia para manter apenas postos de combustíveis mais rentáveis no portfólio, embora esteja contribuindo para a recente perda de participação de mercado, de acordo com os dados da Plural.
 
Oxiteno 
 
Mesmo apesar da taxa de câmbio 9% mais alta a/a, a receita líquida diminuiu 10% a/a, afetada por menores volumes de vendas e preços de commodities (especialmente glicóis). Margens mais baixas, também devido à queda nos preços de commodities petroquímicas, levaram a uma queda de 68% no EBITDA. Na comparação trimestral, as vendas no Brasil aumentaram 7%, suportando um aumento de 13% t/t no EBITDA da empresa.
 
Ultragaz, Ultracargo e Extrafarma. 
 
Na Ultragaz, menores volumes (-7% a/a) e maiores despesas (+17% a/a) resultaram em queda de 25% a/a no EBITDA.
 
Na Ultracargo, a armazenagem média diminuiu 5% a/a, embora reajustes contratuais tenham feito a receita líquida ter ficado estável em R$ 126 milhões. O SG&A também aumentou em relação ao ano anterior, em 32%, devido a efeitos não recorrentes no 2T18. 
 
Além disso, um impacto de R$ 50 milhões veio na linha de outras despesas, devido a uma provisão relacionada a iniciativas para compensar os impactos causados pelo incendio de 2015 no terminal da Ultracargo de Santos. Portanto, o EBITDA foi negativo em R$ 3 milhões. Excluindo esse efeito, a queda do EBITDA seria de 8% a/a e 4% t/t. 
 
Na Extrafarma, a mesma dinâmica do trimestre anterior: um EBITDA negativo por conta de um forte ambiente competitivo, com alto percentual de lojas em maturação e pressões de custo. Opinião do analista. Este foi um trimestre fraco para a Ultrapar, com todas as linhas de negócios apresentando números menores em relação ao ano anterior. 
 
Esperamos uma ligeira melhora no 2S19, devido à sazonalidade, embora a concorrência no segmento siga alta com uma estratégia de preços mais agressiva de outras empresas, mantendo as margens pressionadas. 
 
A Companhia aprovou o pagamento de R$ 217 milhões em dividendos no 1S19, totalizando R$ 0,20 por ação, o que implica em dividend yield de 1,08% comparado ao último preço. Mantemos nossa recomendação em Market Perform com um TP de R$ 25,0 por ação para 2019.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito preparado por DANIEL COBUCCI, Analista Sênior, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: DANIEL COBUCCI, Analista Sênior, do BB Investimentos





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