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Investimentos

18 de Maio de 2020 as 16:05:39



CSN - Resultado no 1º Trimestre /2020: NEGATIVO


CSN - Resultado no 1º Trimestre/2020
 
Chuvas prejudicam fortemente o resultado na mineração; negativo
 
A CSN divulgou resultados negativos no 1T20, em nossa visão, devido aos menores volumes vendidos de minério de ferro, levando a uma queda no EBITDA de 16% t/t e de 23% a/a, atingindo R$ 1.331 milhões.
 
Apesar do leve incremento no EBITDA da siderurgia t/t, em função do aumento no volume vendido no mercado externo e de maiores preços em ambos os mercados, os efeitos sazonais do primeiro trimestre, que elevam o volume de chuvas e prejudicam a lavra, afetaram a produção na mineração, trazendo o volume de vendas do segmento para um patamar 46% menor t/t.
 
No trimestre, vimos o contexto sendo agravado pelos impactos do COVID-19, com efeitos mais visíveis no segmento de siderurgia a partir de março, principalmente advindos da cadeia automotiva, que sofre com mais relevância os efeitos da pandemia.
 
Este recuo generalizado na demanda global de aço tem alterado a dinâmica de margens tanto na siderurgia, como na mineração. Neste cenário, os resultados da companhia em 2020 devem ser penalizados pela menor demanda de aço, em conjunto com uma maior dificuldade na implementação de reajuste de preços.
 
Assim, atualizamos nossas estimativas e preço alvo para CSNA3. O novo preço-alvo para o final de 2020 é de R$ 10,00 (antes em R$ 18,00), e rebaixamos a recomendação de Outperform para Market Perform (mais detalhes na sessão ‘Revisão de Preço’ abaixo).
 
Resultados consolidados. 
 
O 1T20 somou receita líquida de R$ 5,335 milhões, menor em 18% t/t e 11% a/a, em função do recuo no volume vendido de minério de ferro, principalmente, bem como pela queda nas vendas de aço no mercado interno.
 
O CPV veio em R$ 4.018 mi (-9,3% t/t e estável a/a), em função dos menores volumes vendidos de minério de ferro. A queda nas despesas com de vendas, gerais e administrativas (-51% t/t e -26% a/a) foram compensadas pelo valor negativo de R$ 666 milhões oriundos do hedge de fluxo de caixa e da ociosidades na mina. 
 
Assim, o EBITDA ajustado fechou em R$ 1.331 milhões, queda de 16% t/t e 23% a/a. O FCX ajustado de R$ 506 milhões foi prejudicado pela menor geração de caixa da mineração, e o capital de giro (ex adiantamento da Glencore) teve piora com a adição de 8 dias no ciclo financeiro, dado o aumento de recebíveis e estoques, que são reflexos do contexto do COVID-19, totalizando R$ 3.826 milhões no trimestre.
 
Siderurgia: mercado externo sustenta resultado. 
 
Diante da retomada na atividade do AF#3, paralisado para reforma no semestre passado, a produção somou 884 kton, 14% acima do 4T19 e 7% maior a/a. As vendas de aço totalizaram 1.140 kton no período, alta de 2,0% t/t, mas 3,0% abaixo do 1T19, em face aos menores volumes vendidos no mercado interno, principalmente de laminados a quente que somaram 262 kton (-12% t/t e 11 a/a).
 
Conforme mencionamos acima, a desaceleração ocorreu de forma mais acentuada na segunda quinzena de março, quando os impactos do coronavírus se intensificaram em alguns segmentos. 
 
No entanto, como observamos aumento em preço médio no mercado interno, que atingiu R$ 3.240/ton (+5% t/t), e no externo, em R$ 2.825/ton (+3% t/t), a receita do segmento somou R$ 3.542 milhões (+6% t/t e -2% t/t). Por fim, o EBITDA ajustado do segmento somou R$ 298 milhões, 68% acima do 4T19 e 13% menor a/a.
 
Mineração: forte impacto das chuvas sazonais no período. 
 
A produção de MF no trimestre atingiu apenas 5.942 kton (-33% t/t e -39% a/a), voltando a patamares de 2015 em função do excesso de chuvas no período que prejudicou também novas frentes de lavra. 
 
As vendas somaram 5.609 Mt, também reportando quedas em função da restrição na produção. O preço médio praticado de minério ficou em US$ 73,3/t, aumento de 2% sobre o trimestre anterior (US$ 72,0/t), em função da elevação do preço médio de mercado (Platts62%) e menor custo de frete FOB no período.
 
Assim, a receita do segmento somou R$ 1.646 milhões, queda de 35% t/t e de 21% a/a. Já o EBITDA somou R$ 921 milhões, com margem de 56%, 5 p.p. acima do trimestre anterior apesar queda nominal. 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da CSN no 1º trimestre/2020, elaborado por VICTOR PENNA, CNPI, analista senior do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: VICTOR PENNA, CNPI, analista senior do BB Investimentos





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