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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 25 de Junho de 2020 as 22:06:35



O MERCADO, 25.06: BOVESPA sobe 1,7% a 95.983 pts. DOLAR a R$ 5,327


DIário do Mercado na 5ª feira, 25.06.2020
 
Ibovespa tem dia de repique, apoiado nas altas de Nova York
 
Comentário.
 
O índice brasileiro se recuperou da queda na véspera, na esteira do avanço final do índice S&P500, após operar a maior parte do pregão apenas com pequena elevação. Em verdade, o Ibovespa tem circundado os 95 mil pts desde o recente dia 5 de junho, permanecendo acima dos 92.000 pontos e com dificuldades para ultrapassar os 97.700 pts. Internamente, a percepção pelos agentes de um melhor clima, neste momento, no Congresso favoreceu.
 
Assim como a inflação pelo IPCA-15, divulgada no dia, reforçou o entendimento dos investidores que a taxa Selic tende a ficar baixa por período prolongado.
 
Externamente, foi bem recebida medida do Fed que liberou mais dinheiro para instituições financeiras. Assim, os mercados acionários em Nova York subiram no final, com ações de bancos se sobressaindo. A questão da segunda onda de coronavírus foi deixada pontualmente de lado, apesar de notícias adversas da patologia dentro nos EUA.
 
O dólar comercial esteve volátil, mas terminou de lado, em R$ 5,3270 (+0,08%). Os juros futuros curtos ficaram estáveis, mas os médios e longos caíram, revertendo a alta de ontem.
 
Ibovespa.
 
O índice abriu e permaneceu até às 16h circundando uma alta de +0,5%, com pequenas variações em campo positivo. Na hora final de negócios, avançou rapidamente, influenciado pelo comportamento ascendente do S&P500. Ponderadamente, as altas das blue chips levantaram o índice: Petrobras, Vale e as ações do setor de bancos, além da B3 e da Ambev – ou seja, os papéis de maior peso e liquidez no índice.
 
O Ibovespa encerrou aos 95.983 pts (+1,70%), acumulando -0,61% na semana, +9,82% no mês, -17,00% ano e -4,11% em 12 meses. O razoável preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 23,4 bi, sendo R$ 21,2 bi no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa B3
 
No dia 23 de junho, a Bovespa registrou retirada líquida de R$ 150,030 milhões, acumulando R$ 2,227 bi no mês. Em 2020, o saldo negativo está em -R$ 74,620 bi (acima a saída líquida anual recorde de -R$ 44,517 bi em 2019).
 
Agenda Econômica.
 
O IPCA-15 variou +0,02% em junho versus deflação de -0,59% em maio – a menor taxa para estes meses desde 2006 (-0,15%). O indicador acumulou -0,58% no segundo trimestre (+0,95% no 1T20), bem como +0,37% no ano e +1,92% em 12 meses. Em junho, ponderadamente no índice geral, as principais contribuições dos grupos pesquisados pelo IBGE foram: Alimentação e Bebidas (+0,47%) com +0,09 p.p., Artigos de Residência (+1,66%) com +0,05 p.p.  e Comunicação (+0,66%) com +0,04 p.p., para cima; e, para baixo, Transportes (-0,71%) com -0,14 p.p.  Vale lembrar que a meta de inflação estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2020 é de 4,00% (com intervalo entre 2,5% e 5,5%), sendo de 3,75% para 2021 e de 3,50% para 2022. Neste momento, no último relatório Focus do Banco Central (22/06/2020), as projeções de mercado para o IPCA estão em 1,61% para 2020 e em 3,00% para 2021 – ambas abaixo das metas de cada ano.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar, após a alta de mais de 3,0% na véspera, abriu declinante e depois teve um dia volátil, mas passou a maior parte da tarde em campo positivo. Por um lado, o dólar subiu no mercado internacional de moedas, mas, por outro, ainda permanece o temor da segunda onda de cororonavírus.
 
A divisa encerrou cotada a R$ 5,3270 (+0,08%), acumulando +0,19% na semana, -0,21% no mês, +32,78% no ano e +38,29% em 12 meses.
 
Risco-País
 
O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) passou a 160 pts ante 161 pts de ontem.
 
Juros.
 
Os juros futuros curtos encerraram praticamente estáveis, mas os intermediários e longos tiveram firmes baixas. O melhor panorama doméstico, com considerações dos agentes que o IPCA-15, divulgado no dia, denotou que a inflação permanece baixa e sob controle, reforçando neste momento a percepção dos investidores que a taxa Selic tende a ficar em patamar baixo por período prolongado. O otimismo externo também influenciou para as quedas das taxas médias e longas (estas reverteram os avanços da véspera). Assim fecharam as taxas em relação a ontem:
 
DI julho/2020 em 2,15%;
DI outubro/2020 em 2,09%;
DI janeiro/2021 em 2,05%;
DI janeiro/2022 em 2,97% de 3,07%;
DI janeiro/2023 em 4,08% de 4,22%;
DI janeiro/2025 em 5,75% de 5,94%;
DI janeiro/2027 em 6,75% de 6,93%. 
 

 

Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 5ª feira, 25.06.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, analista senior do BB Investimentos.

 


Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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