Em evendo da Unica União da Indústria de Cana-de-Açúcar, em São Paulo, Jair Bolsonaro (PSL), declarou que política de combate ao preconceito é 'coitadismo'
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou na 3ª feira, 23.10, que a política de cotas é "equivocada" e que a as políticas afirmativas de combate ao preconceito são "coitadismo".
Ainda em 23.10, em entrevista à TV Cidade Verde, do Piauí, voltou a falar de "coitadismo" dos negros, gays, mulheres e nordestinos, afirmando que "são todos iguais perante à lei".
"Tudo é coitadismo. Não pode ter política para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo é coitadismo no Brasil, isso não pode continuar acontecendo” ... “Vocês [do Piauí] são tão iguais quanto nós do Sul, Sudeste e Centro-Oeste",
Segundo Bolsonaro a política de cotas no Brasil está completamente equivocada.
"Isso tudo é maneira de dividir ... Somos todos iguais perante à lei. Somos um povo debaixo de uma só bandeira, verde e amarela”,
acrescentou.
Bolsonaro já havia se manifestado contra as cotas raciais no início da campanha eleitoral, quando argumentou que a política de cotas para negros em concursos e universidades prejudica os próprios negros. Na ocasião ele defendeu cotas sociais.
"Eu sou contra a forma de cotas que está aí, que prejudica o próprio negro. Você bota cota para negros, a princípio quais negros têm mais facilidade de passar em concurso ou então ser admitido em vestibular? O negro filho de negro bem de vida. A minha cota é social, eu defendo a cota social. A racial, não",
disse o presidenciável em agosto deste ano.