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Investimentos

19 de Setembro de 2020 as 03:09:32



MERCADOS - Fechamento em 18.09.2020: Mercado Interno e Externo


Fechamento dos Mercados em 18/09/2020
Roger Marçal,
Macro Estrategista Chefe,
Mirela de Castro Rampini e
Elifrancis Braga Almeida,
do BB DIMEF-Proje
Mercado Externo
 
Mercados fecharam mistos, em dia de sessão volátil. 
 
► Os mercados internacionais operaram voláteis ao longo de toda a sessão, em dia de preocupação com a expansão do coronavírus e quaduple witching (vencimento simultâneo de contratos de derivativos), em meio a algum ajuste técnico após as fortes perdas dos últimos dias e ainda reverberando as últimas decisões dos bancos centrais.
 
► O coronavírus alcançou a marca de 30,3 milhões de infectados no mundo, e mais de 948 mil mortos. A doença continua avançando em partes da Europa e EUA, levando a algumas medidas adicionais de restrição nas fronteiras dos EUA com Canadá e México, na França, Grécia, Espanha, Dinamarca e Holanda, embora o isolamento total devido a segunda onda só tenha sido adotado em Israel até o momento.
 
► Trump voltou a prometer pelo menos 100 milhões de doses de uma vacina contra o coronavírus até o fim deste ano.
 
► Nos EUA, a United Airlines, com apoio de entidades sindicais, alertou o Tesouro e o Congresso que a empresa poderá ter que cortar até 16 mil empregos caso não haja acordo p/ novo pacote de apoio financeiro ao setor.
 
► A democrata Nanci Pelosi, líder da Câmara, disse que os US$ 2,2 trilhões em estímulos atualmente em estudo podem ser insuficientes diante das necessidades, e ressaltou também que é crucial financiar os estados e municípios. Pelosi renovou críticas aos republicanos, que almejariam verba insuficiente diante do tamanho do choque econômico.
 
► Bolsas: Em NY, as bolsas passaram por nova realização, em dia de cautela pelo avanço do coronavírus e quaduple witching, com SP500 e Nasdaq encerrando com queda maior que 1% e o Dow Jones próximo de -0,90%. O setor de tecnologia voltou a se destacar pelo desempenho negativo. Na Europa, a expectativa de novas medidas de limitação de circulação por conta o crescimento expressivo do coronavírus derrubou as bolsas da região.
 
► Juros: As yields dos treasuries em sessão volátil e de ajustes, operavam em leve alta ao longo de quase toda a curva, apenas os prazos curtíssimos, até 6 meses, tinham queda.
 
► Câmbio: o DXY ficou estável, com o dólar levemente em queda ante o euro e o iene, mas em elevação ante a libra. Entre as emergentes, ficou majoritariamente forte, com destaque de queda p/ o real.
 
Mercado Interno
 
Mercados domésticos foram pressionados pelo mau humor externo e incertezas na cena local
 
► No Brasil, os mercados adotaram uma postura mais defensiva, diante do clima de aversão ao risco no exterior e incertezas presentes na cena local (preocupações fiscais, ruídos políticos, IGPs pressionados e desconforto com o refinanciamento da dívida pública).
 
► No mais, os investidores aguardam avanços nas discussões orçamentárias e no desenho da PEC do Pacto Federativo.
 
► Segundo noticiário, o senador Marcio Bittar, relator do Orçamento e da PEC do Pacto Federativo, promete fechar amanhã, sábado, sua proposta para o novo programa social e apresentar o seu estudo na próxima segunda-feira. O senador terá reuniões com os ministros do Planalto, Eduardo Ramos e Braga Netto.
 
► Na avaliação do Tesouro, sem que mais reformas econômicas sejam aprovadas, nem mesmo o fim da disseminação do novo coronavírus será capaz de trazer de volta recursos para os títulos públicos brasileiros.
 
► Dólar: fechou em alta acentuada frente ao real, ficando em torno de R$ 5,37. A moeda doméstica apresentou o pior desempenho ante seus pares emergentes, refletindo o mau humor externo + preocupações fiscais + fluxo negativo + posições de hedge + fator técnico (forte demanda no leilão de linha antecipado do BC).
 
► Juros: agregaram prêmios de risco em todos os prazos, especialmente nos médios e longos, em sintonia com a alta do dólar + piora externa + dados de inflação + risco fiscal + desconforto com o refinanciamento da dívida pública + dinâmica da política monetária.
 
► Ibovespa: fechou em queda, ficando no nível dos 98 mil pts, penalizado pela piora externa + incertezas locais que seguem limitando os negócios. Destaque para queda do setor financeiro, Petrobras, Eletrobrás e varejistas.
 
Confira no anexo a íntegra do estudo a respeito preparado por Roger Marçal, Macro Estrategista Chefe, Mirela de Castro Rampini e Elifrancis Braga Almeida, do BB DIMEF-Proje

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: BB - DIMEF/Proje, Roger Marçal, Clara Pereira Cerqueira, Rômulo Ramos Alves





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