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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 15 de Outubro de 2020 as 01:10:41



OS MERCADOS - Fechamento em 14.10.2020: Cautela, em linha com exterior


Conexão Mercado – Fechamento – 14.10.2020
 
Roger Marçal – Gerente
Mirela de Castro Rampini
Adriana dos Santos Lima
Mercado Externo
 
Mercados terminam mistos, majoritariamente cautelosos, após incertezas quanto a novo pacote fiscal nos EUA e anúncios de novas medidas restritivas na Europa por conta do avanço do coronavírus
 
 Nos EUA, Mnuchin, secretário do Tesouro, admitiu ser difícil conseguir aprovar mais estímulo fiscal antes da eleição (03/11). Kudlow, conselheiro econômico da Casa Branca, disse que o governo não está abandonando as negociações com a oposição democrata por uma nova rodada de estímulos fiscais, mas admitiu que os senadores republicanos podem não aceitar a proposta de US$ 1,8 tri;
 
 Na França, o presidente Macron voltou a declarar estado de emergência sanitária e anunciou toque de recolher em Paris e mais 9 cidades. Em Portugal, decreto de estado de calamidade foi reeditado, com proibição de reunião de mais de 5 pessoas e uso obrigatório de máscaras nas ruas;
 
 Entre os dirigentes do FED, Quarles disse estar otimista de que a recuperação econômica dos EUA seguirá robusta; Kaplan disse que “inflação acima da meta de 2%” significa cerca de 2,25%;
 
 No Reino Unido, o primeiro ministro conversou com os negociadores da União Europeia, reforçou o desejo de fechar um acordo, mas expressou decepção com a falta de avanço nas discussões.
 
 O petróleo fechou em alta forte, após a AIE Agência Internacional de Energia manter inalterada sua previsão p/ a demanda global da commodity.
 
 Por fim, a diretora-gerente do FMI alertou que os estímulos oferecidos à economia global p/ conter a crise do coronavírus não devem ser retirados prematuramente, dadas as incertezas ainda presentes; o G-20 anunciou a extensão da suspensão de débito das dívidas de países pobres por mais 6 meses; e o presidente do Banco Mundial anunciou propôs o financiamento extra de US$ 25 bi p/ os países mais pobres.
 
 Bolsas: Em NY, os 3 principais índices fecharam em queda, após declarações de dificuldade p/ aprovar mais estímulos fiscais no país. Na Europa, bolsas fecharam na maioria com ganhos moderados, após dados da produção industrial positivos na região.
 
 Juros: As yields dos treasuries caíram, com aumento da cautela devido às incertezas relativas à pandemia e a mais apoio p/ a recuperação econômica dos EUA.
 
 Câmbio: o dólar ficou fraco ante as principais, com o DXY em queda. Entre as emergentes, o dólar ficou misto, com destaque de desvalorização p/ o rublo russo, apesar da recuperação do petróleo.
 
Mercado Interno
 
Mercados oscilaram em linha com a cena externa e na ausência de novidades locais
 
 No Brasil, os ativos acompanharam o ambiente externo, sem muitas novidades locais, diante do “recesso branco” no Congresso em semana de feriado e na proximidade das eleições municipais.
 
 O noticiário fala sobre a disposição política para a tramitação de reformas, com rumores, até mesmo, de cancelamento do recesso em janeiro para votação da pauta mais importante.
 
 Entretanto, não há nada em andamento de forma concreta neste momento, assim, os investidores permanecem aguardando cautelosamente as sinalizações para as questões fiscais. Mas, cabe ressaltar que o clima político é considerado mais ameno que nas semanas anteriores.
 
 As recentes medidas anunciadas pelo BCB e Tesouro em relação ao funcionamento do mercado de títulos, tentando mitigar a pressão nas condições financeiras, ainda influencia para ajustes de baixa nos juros.
 
 Dólar: segue para fechar em alta ante ao real, em linha com o movimento frente a maioria dos pares emergentes. O viés de alta foi firmado após declarações de Mnuchin nos EUA, antes disso, o cenário era mais propenso para enfraquecimento da divisa americana.
 
 Juros: fecharam em queda, ainda repercutindo as medidas anunciadas pelo Banco Central e Tesouro. Alívio do ambiente político e expectativa para avanço das reformas também contribui para o movimento.
 
 Ibovespa: após apresentar volatilidade na abertura, fechou em alta, apesar da reversão de tendência observada das bolsas americanas, conseguiu se manter acima dos 99 mil pts. Destaque para valorização das ações da Vale, Eletrobrás e BRF. Por outro lado, setor financeiro e varejistas fecharam em direção mista.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini, Adriana dos Santos Lima, do BB DIMEC Cenários Financeiros

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini, Adriana dos Santos Lima, do BB DIMEC Cenários Financeiros





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