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Investimentos

Terça-Feira, Dia 17 de Novembro de 2020 as 15:11:20



AZUL - Resultado no 3º trimestre/2020: NEUTRO


AZUL - Resultado no 3º Trimestre/2020
 
Neutro. Adaptabilidade e preservação de caixa.
 
A Azul apresentou um resultado neutro no 3T20. Os destaques positivos ficaram por conta da
 
(i)  preservação de liquidez, com R$ 2,3 bilhões em caixa versus R$ 2,25 bilhões no 2T20; e do 
(ii)  crescimento de 40% a/a no faturamento de transporte de cargas (Azul Cargo Express).
 
O contraponto negativo se dá pela dinâmica setorial, com redução de 69% a/a na demanda de passageiros, medida pelo indicador RPK (Revenue Passenger‐Kilometers ou Passageiros‐Quilômetros Pagos transportados). Com efeito, a receita liquida apresentou queda de 73,4% a/a e o prejuízo no 3T20 foi de R$ 1,6 bilhão.
 
Desempenho das Ações.
 
Os papéis da Azul vêm sendo penalizados pelos efeitos do isolamento social que tiveram impacto relevante na movimentação de pessoas, em especial nas viagens de avião.
 
Ao longo de 2020, as ações apresentam queda superior a 42%. No entanto, apenas no mês de novembro, as ações da Azul apresentaram valorização superior a 40%.
 
As notícias favoráveis com relação ao cronograma de vacinas ao redor do mundo têm sido ponderadas pela segunda onda de contágios nos EUA e Europa, evidenciando potenciais novos riscos de curto prazo, porém amenizando riscos futuros a medida que o desenvolvimento das vacinas avança.
 
A desvalorização do dólar frente ao real favorece a performance financeira das aéreas, porém a valorização do petróleo neutraliza esse efeito cambial. Assim, acreditamos que a volatilidade das ações das companhias aéreas deverá prevalecer no curto prazo, e por isso mantivemos nossa recomendação Neutra para os papéis da Azul, com preço alvo para 2021 de R$ 30,0
 
Oportunidades estratégicas.
 
Ainda que o setor aéreo seja um dos mais impactados negativamente pelo isolamento social (Covid-19), a Azul vem conseguindo explorar o crescimento no mercado de cargas, que foi impulsionado principalmente pelo setor do e-commerce. Com a capacidade ociosa da frota, a Azul converteu quatro aeronaves de passageiros Embraer E195 E1 para cargueiros, e vem capturando as oportunidades de negócios na cadeia logística.
 
Resgate do setor aéreo.
 
As negociações entre as empresas aéreas e a cadeia de suprimentos do setor aéreo foi conduzida de uma forma exitosa no período da crise do Covid-19. A mudança no cronograma de pagamentos dos arrendamentos (leasing) em consonância com a utilização das aeronaves, a redução de salários e jornada de trabalho, pela mudança emergencial na legislação trabalhista, e as postergações de vencimentos financeiros com instituições financeiras e outros fornecedores, contribuíram para a preservação do setor aéreo brasileiro.
 
No mês de novembro, a Azul conseguiu emitir R$ 1,75 bilhão em debêntures conversíveis, as quais lhe conferem maior conforto de liquidez para conduzir as operações enquanto a demanda por voos retoma de maneira lenta e gradual. A companhia acredita que no final de 2020 já esteja operando com 80% da capacidade observada no período pré-pandemia.
 
A partir do primeiro trimestre de 2021, teremos maior visibilidade com relação à retomada na demanda por voos corporativos, bem como do nível de utilização da frota da Azul. Com isso, teremos maior nível de conforto para, juntamente com os dados operacionais do 1T21, estimar a tendência de recuperação das margens e lucratividade da companhia ao longo dos próximos trimestres.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por RENATO HALLGREN, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO HALLGREN, CNPI, Analista, integrante do BB Investimentos





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