Com a crise surgida pela divugação de emails entre Moro e Dalagnol, com conteúdos de articulação politica contra Dilma Rousseff, Lula, PT e Fernando Haddad, Bolsonaro fatura junto ao público fiel a Moro, e, nas entrelinhas, suscita confirmação da "fritura" e demissão do ex-juiz.
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta 3ª feira, 11.06, da comemoração dos 154 anos da Batalha Naval do Riachuelo, no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília.
Bolsonaro destacou a atuação da Marinha em todo território nacional, em ações de defesa, científicas e sociais, e a importância de, todos os anos, lembrar “de um dos mais admiráveis fatos da história nacional”.
“As glórias militares do passado, sempre associadas à defesa da soberania nacional e integridade territorial, permitem uma melhor compreensão de quem realmente somos e nos oferece a convicção da nossa capacidade de superar desafios na busca de um futuro promissor”,
disse o presidente em mensagem lida durante a cerimônia.
A Batalha Naval do Riachuelo aconteceu 11 de junho de 1865, nas margens do Rio Riachuelo, um afluente do Rio Paraguai, na Argentina, quando a força naval do Brasil impediu que as forças paraguaias avançassem em território brasileiro. Na época, durante a Guerra da Tríplice Aliança, o Paraguai, sem conexão com o mar, buscava o controle da Bacia do Prata, que representava uma saída para o Oceano Atlântico.
Bolsonaro chegou à cerimônia de lancha, acompanhado dos ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Os dois se reuniram com o presidente no Palácio da Alvorada no início da manhã desta 3ª feira, 11.06. O Alvorada fica a poucos quilômetros de distância do Grupamento de Fuzileiros Navais, ao longo das margens do Lago Paranoá.
Durante a solenidade, 180 personalidades civis e militares foram homenageadas com a Medalha da Ordem do Mérito Naval por seus serviços prestados à Marinha do Brasil. Moro e Pontes e outros ministros receberam a homenagem.
NOTA DA REDAÇÃO JF
Moro serviu ao propósito do stablishmente de afastar o PT do Planalto, seja apoiando a queda de Dilma Rousseff, seja aprisionando Lula e impedindo sua eleição à presidencia da República. Mantê-lo no ministério traz custos ao governo Bolsonaro, não somente pela gravidade da maracutaia que Moro conduziu com Dallagnol, quanto também por credenciar Moro à candidatura presidencial em 2024, o que dificultaria a reeleição de Bolsonaro. No presente, interessa ao governo Bolsonaro afastar-se de Moro e promover a assepcia de seu governo retirando dele todos os sinais da conspiração que o conduziu à presidência da República. Moro sai da Esplanada dos Ministérios e vai usufruir da retribuição dos benefícios que concedeu àqueles que ganharam com seu trabalho: os que se apossaram do Pré Sal, da Embraer, da Petrobras, da Base de Alcântara.
Nota Adicional da Redação JF, feita às 22h29:
Em ato falho, o apresentador da TV Globo, William Bonner referiu-se ao Sr. Sérgio Moro como a expressão "ex-ministro Sérgio Moro. O ato falho evidencia que a TV Globo tem conhecimento de que Moro está demissionário.
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