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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 08 de Fevereiro de 2021 as 01:02:07



BRADESCO - Resultado no 4º trimestre/2020: Lucro Líquido Record


BRADESCO - ESG - 4º Trimestre/2020
 
Aqui a retomada já começou
 
O Bradesco entregou resultado forte no 4T20, com lucro líquido recorde de R$ 6,8 bilhões (+35% t/t e +2% a/a), equivalente a um ROAE de 19,4%, favorecido especialmente pelo crescimento da margem financeira e também pela redução das despesas com provisões.
 
Em nossa visão, o banco entra em 2021 com o pé no acelerador em crédito, ampliando sua carteira com desenvoltura em segmentos de baixo risco no varejo, além de apetite e liquidez para retornar ao segmento corporate, já que a inadimplência vem se mostrando sob controle.
 
Além disso, continua ampliando ganhos de eficiência em termos de estrutura operacional, diversificando negócios com plataformas digitais ágeis como o Next e a Ágora e com avanços importantes na agenda ASG. Por conta disso mantemos nossa recomendação de compra para o Bradesco. 
 
Um dos destaques positivos foi o crescimento de 4,1% t/t da carteira de crédito, com incremento capitaneado pelo segmento PF e pelo de pequenas e médias empresas, tendência já apontada nos trimestres anteriores e que mostrou intensificação. A margem financeira cresceu 9% no trimestre, decomposta em
 
i)   margem com clientes (+3,3% t/t) onde a forte originação de crédito em linhas como capital de giro, consignado, cartão de crédito, imobiliário e veículos foram capazes de mais do que compensar o spread declinante, e
 
ii)  margem com o mercado (+37%) favorecida pela performance de tesouraria.
 
As despesas de provisões somaram R$ 4,5 bilhões (-18% t/t) com o banco monitorando a inadimplência - que permaneceu estável no trimestre, em 2,2% - e o andamento de suas carteiras renegociadas e prorrogadas que exibem qualidade melhor do que inicialmente esperadas pelo banco por ocorrência da crise.
 
Em termos de provisionamento para operações em atraso, o banco, inclusive, conseguiu elevar o índice de cobertura, atualmente em mais de 400%, nível confortável para atravessar a escalada na inadimplência que deve ocorrer ao longo do primeiro semestre.
 
Houve recuo no total da linha receita de serviços. Mesmo com o avanço firme nos itens serviços (7,3% t/t), o recuo na performance de seguros (-27,1% t/t) prejudicou esta linha, o que é explicado pela menor receita financeira, atualização das provisões técnicas, além da retomada gradual dos procedimentos eletivos e eventos indenizáveis em virtude do período de isolamento social.
 
Um dos maiores destaques do resultado ficou por conta das despesas operacionais. Apesar do avanço de 5,3% no comparativo trimestral por conta de eventos sazonais, o Bradesco continua provando que existe espaço para ganhos de eficiência em termos de estrutura, já que no comparativo anual as despesas recuaram 6,2% - muito abaixo da inflação.
 
Essa economia foi capturada a partir da revisão da estrutura operacional do banco, que por conta da aceleração do processo de digitalização dos clientes foi capaz de reduzir o quadro funcional assim como o número de agências ou torná-las mais enxutas.
 
Por conta disso, o índice de eficiência do banco melhorou 512 bps no comparativo anual, atingindo o melhor patamar em mais de 10 anos.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por
RAFAEL REIS, analista do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RAFAEL REIS, ANALISTA DO BB INVESTIMENTOS





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