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Investimentos

07 de Março de 2021 as 21:03:48



NATURA & CO. - ESG Resultado no 4º Trimestre/2020: POSITIVO


NATURA & CO - ESG - Resultado no 4º Trimestre/2020
 
Positivo; crescimento de vendas e rentabilidade, mesmo maiores investimentos.
 
Os resultados referentes ao 4T20 da Natura&Co foram positivos, em nossa opinião. diante de um cenário de maiores restrições ao comércio físico visando à contenção da 2ª onda de Covid-19, a companhia foi capaz de entregar crescimento de receita em moeda constante em três das quatro divisões. Além disso, entregou as sinergias previstas quando da aquisição da Avon para o trimestre, bem como melhoria de sua alavancagem financeira.
 
Desempenho das Ações.
 
Os papéis de NTCO3 apresentam variação negativa de 9,7% desde o início do ano. Essa queda, ao nosso ver, é explicada pelo agravamento da pandemia ao redor do mundo, e especialmente no Brasil, pressionando as expectativas de uma recuperação do cenário econômico doméstico. Mesmo diante de um cenário mais desafiador para o Grupo Natura&Co no curto prazo, entendemos que 
 
(i)    os investimentos realizados em novos canais de vendas, 
(ii)   a recuperação da marca Avon aliada à captura de sinergias previstas quando da sua aquisição, bem como 
(iii)   sua  exposição a outros mercados que o favorecem diante de um real desvalorizado frente a outras moedas, são fatores que colocam o Grupo numa posição adequada para seguir entregando crescimento de vendas com rentabilidade. 
 
Por essa razão, mantemos nosso preço-alvo para o final de 2021 em R$ 58,20 e nossa recomendação de Compra para NTCO3.
 
Desempenho econômico-financeiro. 
 
A receita líquida atingiu R$ 12 bilhões no 4T20, um crescimento de 24,3% a/a e 4,5% inferior r/e. Em moeda constante (moeda corrente do país de origem da receita), o crescimento da receita foi de 6,4% a/a, com as divisões Natura&Co Latam, The Body Shop e Aesop crescendo +13,0%, +9,7% e +19,3% em moeda constante, respectivamente, mesmo impactados pela segunda onda do Covid-19 e fortes restrições ao comércio físico.
 
A divisão Avon International, contudo, contribuiu negativamente para o resultado consolidado, com queda de 11,5% da receita em moeda constante. 
 
A margem bruta manteve-se praticamente estável na comparação anual enquanto a margem EBITDA ajustada sofreu uma queda de 1,3 p.p. a/a em decorrência da 
 
(i) piora de margem na divisão Avon International (-5,5 p.p. a/a), dado impactos cambiais e maiores investimentos estratégicos em marca, digitalização e modelo comercial; e 
 
(ii) na divisão The Body Shop (-2,8 p.p. a/a), em função do fechamento de lojas físicas e maior participação de outros canais de vendas na composição da receita.
 
Já a divisão Natura&Co Latam e Aesop contribuíram positivamente para a margem EBITDA.
 
Ajustada consolidada. 
 
A primeira apresentou incremento de 1,2 p.p. a/a, favorecida pela melhoria de margem da marca Avon na região, em função da obtenção de sinergias  com as operações na Natura. Já a segunda teve aumento de 0,9 p.p. a/a de margem como resultado de uma forte disciplina na gestão dos custos.
 
Tudo isso considerado, e ainda apontando a melhoria da redução de alavancagem financeira observada no período, além de menores despesas com impostos, a margem líquida atingiu 1,5%, revertendo o prejuízo observado no 4T19, quando a margem líquida foi negativa em 1,8%. 
 
Ainda em relação à alavancagem financeira, destacamos a conclusão de um aumento de capital no valor de US$ 1,0 bilhão e o pagamento antecipado de US$ 900 milhões em títulos da Avon cujo vencimento se daria em 2022. Com isso, a relação Dívida Líquida/EBITDA atingiu o patamar de 0,97x ao final de 2020, ante 2,17x ao final de 2019, tranquilizando os investidores após o aumento de endividamento observado em 2019 em razão da aquisição da Avon.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito preparado por
GEORGIA JORGE, analista do BB Investimentos
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito preparado por
GEORGIA JORGE, analista do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GEORGIA JORGE, do BB INVESTIMENTOS.





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