Jornalista do primeiro time, dos mais importantes e corretos formadores de opinião do País, de grande crediblidade pública, atuante nos mais importantes órgãos brasileiros de imprensa desde os anos 80, Luis Nassif divulgou matéria em sua mídia online, o Jornal GGN, nesta 4ª feira, 15.05, em que revela a existência de três hipóteses sobre a identidade dos autores e mandantes do assasinato de Marielle, a parlamentar carioca assassinada por milicianos no Rio de Janeiro, em 14.03.2018.
A matéria jornalística de Luis Nassif não revela se as informações são oriundas de sua rede de informantes ou se são de sua própria lavra.
Nassif apresenta três hipóteses para a morte de Marielle, uma delas implica diretamente o presidente da República, Jair Bolsonaro, hipótese que tem sido mantida em sigilo e inegavelmente é de maior impacto. A seguir, a íntegra das hipóteses reveladas por Nassif.
Hipótese 1 – Levantada pela Polícia Civil.
Marielle teria sido executada pela milícia, devido a interesses imobiliários em áreas de atuação da vereadora.
Hipótese 2 – Levantada preferencialmente pelo PSOL.
Marielle teria sido executada pela milícia a mando de políticos do MDB, que atuavam nos territórios ocupados pelos milicianos.
Hipótese 3 – A morte de Marielle foi uma reedição dos atentados do Riocentro.
Como se recorda, quando os porões da ditadura se sentiram alijados do processo político, com a derrota de Silvio Frota, seguiu-se uma série de atentados, visando reverter o processo democrático que se aproximava. No caso de Marielle, a intenção foi reagir contra a intervenção militar no Rio de Janeiro.
As evidências em favor da Hipótese 3
Evidência 1
Um mês antes da morte de Marielle, os matadores Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz pesquisaram vários nomes no Google, dentre eles todos de parlamentares que votaram contra a intervenção. Ou seja, a intenção explicita de Lessa era jogar a morte de Marielle na conta da intervenção.
Marielle era relatora da comissão instalada na Câmara dos Vereadores justamente para fiscalizar a intervençao militar. Nas primeiras investigações, procuradores aventaram a possibilidade da morte ter sido um recado para os militares.
Evidência 2
Da direita, a voz mais enfática contra a intervenção era a de Jair Bolsonaro, que reclamava que os militares não tinham sido ouvidos. Bolsonaro defendia uma intervençao militar pura. Aquela intervenção militar, decretada por Michel Temer, parecia a ele uma jogada de gabinete.
“É uma intervenção decidida dentro de um gabinete, sem discussão com as Forças Armadas. Nosso lado não está satisfeito. Estamos aqui para servir à pátria, não para servir esse bando de vagabundos.”
Evidência 3
O principal suspeito da morte de Marielle, Ronnie Lessa, é vizinho de Jair Bolsonaro no condomínio. Apanhado de surpresa pela notícia, Bolsonaro afirmou a jornalistas não se lembrar do vizinho.
O DCM mapeou as casas através do Google.
Confira no endereço a seguir a íntegra da matéria a respeito elaborada por LUIS NASSIF