Ciro Gomes, vice-presidente do PDT, ex-governador do Ceará, ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda, protocolou pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, na ultima 5ª feira, 23.04.
Crime de Responsabilidade foi a alegação para o impeachment, por Bolsonaro ter incentivado atos contra o Poder Legislativo e o Poder Judiciário no domingo, 19.04, ocasião em que o ocupante do Planalto discursou em uma manifestação que pedia o fechamento do Congresso e do STF em frente ao Quartel General do Exército, no setor militar urbano em Brasilia DF.
Ciro Gomes divide o pedido de impeachment com Carlos Lupi. presidente do PDT, e no texto ambos relatam que
"... a incitação de manifestação contra os poderes constituídos, a presença, apoio e endosso do presidente da República a pedidos de ruptura da ordem constitucional, do fechamento do Congresso Nacional e do STF” e a adoção de atos institucionais autoritários são uma “afronta ao princípio da separação dos Poderes, sendo, portanto, crimes de responsabilidade”.
Ciro e Lupi mencionam que Bolsonaro descumpriu orientações da OMS Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e as normas de estados e municípios quanto à adoção de medidas de prevenção de contágio do coronavírus.
“As atitudes mesquinhas do denunciado resguardam apenas os interesses escusos do capital, no que se olvida que a fatura da pandemia da Covid-19 não pode ser paga com vidas alheias, em patente desrespeito a direitos individuais e sociais”,
afirma o texto.
O documento de Ciro e Lupi é o 24º pedido de impeachment de Bolsonaro protocolado na Câmara dos Deputados para análise de Rodrigo Maia, o presidente da Câmara,