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Investimentos

23 de Novembro de 2021 as 00:11:01



VIBRA ENERGIA - Resultado no 3 Trimestre/21 Superando Expectativas


VIBRA Energia - Resultado no 3 Trimestre/21
 
Superando Expectativas
Por Daniel Cobucci, CNPI
16.11.2021
 
A Vibra Energia (ex BR Distribuidora) divulgou resultados animadores para o 3T21. Além de crescimento de volumes e de margens, houve aumento na rede de postos e ganho de market share, o que entendemos como o cenário ideal para uma empresa do setor, justificando nosso otimismo com o papel e a manutenção da recomendação compra. 
 
Vale lembrar que nosso preço alvo não considera, ainda, linhas adicionais de crescimento, como as receitas que devem vir de fontes renováveis de energia, trazendo um upside adicional para a tese de investimentos. Uma discussão de alguns desses tópicos pode ser observada em nosso último relatório de revisão de preço.
 
Resultados por segmento
 
Rede de postos. O volume de vendas teve um crescimento de 8,4% t/t, sustentado pelo incremento de 8% nas vendas do ciclo otto e de 9% nas vendas de diesel. Houve ganho em market share (+0,1 p.p.) e aumento na margem bruta, +2,2%, atingindo R$ 134/m³, o que sinaliza uma excelente trajetória para o trimestre. 
 
Assim, ainda que as despesas operacionais tenham sofrido aumento de 4,9%, vemos um EBITDA 20% superior t/t (11% superior a/a), com margem de R$ 89/m³ (R$ 107/m³ se excluídos ajustes pelo efeito de hedge de comodities e perda com estoques), o que consideramos muito positivo. 
 
Adicionalmente, a companhia teve crescimento em sua rede de postos, com adição líquida de 51 postos no trimestre e de 270 postos nos últimos doze meses. Um resultado acima do esperado, em nossa opinião.
 
Grandes consumidores (B2B). O volume de vendas teve um incremento de 27,2% t/t devido às maiores vendas de óleo combustível (76,6%) e diesel 16,2%, apesar da redução de 10,1% nas venda de coque (dada a menor disponibilidade do produto, pelo fim do contrato com a Petrobras, fornecedora). 
 
Apesar da queda de 6,7% t/t na margem bruta, que atingiu R$ 201/m³, o incremento nos volumes e a forte redução (-32% t/t) nas despesas operacionais promoveram um EBITDA 51% superior t/t (+49% a/a).
 
O resultado do segmento, excelente em nossa opinião, contou com forte incremento nas vendas de óleo combustível e diesel para as termoelétricas (aumento de aproximadamente 521 mil m³, dada a atual crise hídrica no país).
 
Aviação.
 
O forte incremento no volume de vendas, na ordem de 40% t/t e 108% a/a, reflete principalmente a retomada dos voos domésticos comerciais, em linha com o aumento nas taxas de vacinação e a retomada da mobilidade. 
 
Considerado o decréscimo de 20% t/t nas despesas operacionais, vemos um EBITDA 25% superior t/t, beneficiado, também por ganho de estoques, que impactaram a margem EBITDA em R$ 41/m³, resultando em uma margem de R$ 169/m³, 11% abaixo do 2T21, mas ainda assim em linha com a média histórica. 
 
O resultado da Vibra contou com muito mais fatores positivos do que negativos, com destaque para a combinação de ganho de margens e de market share no segmento de varejo. O EBITDA ajustado totalizou R$ 1.185 milhões, 5,3% superior ao consenso de mercado. 
 
A Vibra segue a companhia que tem melhor equilibrado a relação market share e margens de comercialização, tendo conseguido crescer seus volumes sem prejudicar os resultados financeiros.
 
Esperamos que, com a continuidade do avanço das taxas de vacinação no país e no mundo, os resultados devem seguir com a melhora gradual, com maior espaço para retomada no segmento de aviação, que foi o maior prejudicado pelas condições da pandemia.
 
Conforme mencionamos acima, ainda vemos como potencial adicional os futuros resultados advindos da atuação nos segmentos de comercialização, prestação de serviços e geração de energia renovável, além da trading de etanol com a Coopersucar e da parceria em Bioetano com a Zeg, atuações que devem trazer diversificação para as receitas, oportunidades de sinergias e de vendas cruzadas, principalmente no segmento B2B.
 
Mantemos nossa recomendação para compra e o preço alvo de R$ 32,00 para 2022.
 
CONFIRA no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborAado por
DANIEL COBUCCI, CNPI,  analista  senior  do  BB  INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: DANIEL COBUCCI, CNPI, analista senior do BB INVESTIMENTOS





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