Volta à tona o caso do Banestado
Com a divulgação inédita da lista de todos os criminosos envolvidos, vem ao conhecimento público, o rumoroso caso acorbertado de Remessas Ilegais ao Exterior, via Paraguai, por grandes corporações e pela elite brasileira abastada, que alcançou cifra superior a R$ 1 Trilhão, em valores atualizados. Somente alguns doleiros foram presos e desarticulado seu negócio; o principal deles foi solto, Alberto Yousseff, que tornou-se hegemônico e monopolista no mercado, o doleiro dos doleiros, mantido sob estreita vigilância e arapongagem pela CIA e pelo FBI, os quais, por seu intermédio, supõe-se, puderam acompanhar a corrupção nas empreiteiras brasileiras, na Petrobras, autoridades políticas e empresariado etc.
O furo de reportagem é da mídia Duplo Expresso
03.07.2020 Editoria D.E.
Por Wendel Pinheiro
O caso Banestado com as contas CC5 é um dos maiores imbróglios que o Brasil precisa passar a sua história à limpo, em face das políticas neoliberais de entrega do patrimônio nacional e de enriquecimento ilícito de grandes personalidades públicas e políticas, além de grandes corporações empresariais, industriais e financeiras.
Dentre as revelações, além da lisura e da honestidade de Leonel Brizola, comprovada na página 5 do Volume 1, seguem as pontuações como as remessas escandalosas e estratosféricas para o exterior, por exemplo, da TV Globo entre 1992-1998 no valor superior a R$ 1,6 bilhões (e se corrigido com os valores atualizados, as remessas atingiriam quase R$ 15 bilhões!!!!!).
Contas CC5 entre 1992-1998
O total de remessas ao exterior com as contas CC5 entre 1992-1998 atinge o montante de R$ 124 bilhões (em valores da época). As remessas de pessoas jurídicas atingiram o valor de quase R$ 116,98 bilhões enquanto as de pessoas físicas chegaram à casa dos R$ 7,16 bilhões.
Nos valores atuais, os R$ 124 bilhões de remessas ao exterior seriam, na prática, em torno de R$ 1 trilhão ou pouco mais.
Até março de 1999, os valores apurados por lavagem de dinheiro só na circunscrição de Cascavel, no interior paranaense, seriam de 11,62%. E depois de todas as revelações, o tema foi literalmente silenciado, mesmo em face da postura heróica, corajosa e de denodo patriótico e de defesa do interesse público do então Procurador da República Celso Antônio Três.
É a hora dos setores democráticos, correntes nacionalistas, segmentos populares e partidos de esquerda promoverem o questionamento público sobre este caso mal resolvido, onde o próprio Moro está no meio deste processo. Divulgue aos dirigentes partidários, parlamentares, quadros, militantes e personalidades públicas.
A obra “A privataria tucana” apenas foi o início. Mas é preciso que o Brasil acorde para essa realidade e compreenda os efeitos deletérios desta política de lesa-pátria, com agentes nacionais que deliberadamente exploram e traem o país e o povo na cara dura.
Para que tenhamos uma frente de salvação nacional em defesa da democracia, do país e do povo brasileiro, questões como essa precisam ser resolvidas. E são elas que apontam o quanto diversas medidas foram lesivas ao país e ao povo brasileiro.
Repassem !
O Brasil precisa de VOCÊ !
Divulgue nas redes sociais!
E cumpra esta tarefa cívica e patriótica de defesa dos interesses nacionais!
Documentação do Caso Banestado – Contas CC5.
Acesse caqui os relatórios preparados e disponíveis na mídia Duplo Expresso, do Jornalista Rômulo Maia: