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Investimentos

03 de Agosto de 2015 as 11:08:11



INVESTIMENTOS - Carteira de Ações Sugeridas para AGOSTO/2015


Carteira Sugerida de Ações em Agosto/2015
 
Nota soberana com perspectiva negativa e juros nos EUA pesaram.
Tendência:  Alta Moderada.
 
Agosto/2015 - Tendência: Alta (moderada)
 
Fechamento – 31/07/2015 (pts)      50.864 pts
Preço-alvo 2015                              55.000 pts
Valorização potencial                      8,1% 
Valor de Mercado Ibov                    R$ 1,904 Trilhões
Variação Julho                                - 4,17% 
Variação em 2015                          + 1,72% 
Variação em 12 meses (M/M)        - 8,89% 
Máxima (52 semanas)                    62.304 pts
Mínima (52 semanas)                     45.852 pts  
Média diária Bovespa                     R$ 5,72 Bilhões  (Jul/15)
 
 
O Ibovespa recuou 4,17% em julho, fechando em 50.864 pts, acumulando +1,72% no ano e +8,89% em 12 meses. O índice circundou os 52.000 pts (-2,03% no mês) até o dia 16, decaindo a partir dai por sete pregões consecutivos, mas, recuperando algum terreno na última semana.
 
No índice, os setores com mais fracos desempenhos foram: Petróleo/Petroquímico; Bancos; Siderurgia/Mineração; e Educação. No índice, as maiores contribuições ponderadas negativas foram:
 
PETR4 (R$10,50;  -17,39%;   giro R$14 bilhões);
PETR3 (R$11,58;  -17,46%;   giro R$5 bilhões);
ITUB4 (R$30,08;    -3,26%;     giro R$10 bilhões);
BBDC4 (R$27,28;  -4,22%;     giro R$5 bilhões);
KROT3 (R$9,60;    -19,26%;    giro R$4 bilhões);
BVMF3 (R$10,44;  -10,92%;    giro R$2 bilhões);
CMIG4 (R$9,44;     -20,40%;   giro R$1 bilhão); e
VALE5 (R$14,65;   -5,97%;      giro R$9 bilhões);
 
A Bovespa contabilizou saldo negativo de R$771,646 milhões no mês, até o dia 28, mas, acumulando R$20,768 bilhões em 2015. Já o giro médio diário (preliminar) da bolsa brasileira mostrou diminuição de 11,10%, para R$5,72 bilhões em julho, versus R$6,43 bilhões em junho – sendo terceiro mês consecutivo de baixa da média diária.
 
Em suma, no mês de julho, que antecede o período de férias do mês de agosto no hemisfério norte, houve um cabível arrefecimento do volume financeiro mensal concomitante com alguma saída de capital externo.
 
Enfim, a derrocada da bolsa no terço final do mês adveio do contagio adverso da abrupta queda do índice da bolsa de Xangai, na China, e pelo temor   -- confirmado no dia 28 --   da colocação da classificação soberana do Brasil, que se encontra no piso da escala de grau de investimento (em BBB-), pela agencia internacional de rating S&P, em perspectiva negativa.
 
No Brasil, o governo revisou suas metas de superávit primário em relação ao PIB: para 0,15% (1,1% antes) em 2015; 0,7% (2,0% antes) em 2016; e 1,3% (2,0% antes) em 2017.
 
No dia 29, o Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 50 pontosbase, por unanimidade e sem viés, para 14,25% a.a. - que era consenso de mercado, voltando ao patamar igual ao de agosto de 2006. Em seu comunicado, o comitê citou: "manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no fim de 2016". Assim, o mercado passou a crer no fim do ciclo de alta da taxa Selic.
 
Nos EUA, a prévia do PIB 2T15 variou +2,3% - consenso em +2,5%%, e o dado do PIB 1T15 foi revisto de -0,2% para +0,6%. Já o consumo das Famílias cresceu 2,9%, versus +1,8% do 1T15. Assim, estes números alimentaram expectativas sobre um possível inicio de alta da taxa de juros pelo Fed, já em setembro próximo.
 
Perspectivas
 
Para agosto, os investidores irão monitorar as declarações de membros do Fed  (o banco central dos EUA) em relação a uma possível elevação de juros em setembro próximo, mas, parte dos agentes pensa que o órgão poderá postergar esta decisão para mais tarde este ano. 
 
Acompanhar as considerações efetuadas sobre os indicadores dos EUA que serão divulgados ao longo do mês. Vale lembrar que haverá uma revisão do PIB 2T15 no dia 27.
 
Aparentemente, somente após a primeira semana de setembro, com a divulgação de dados do mercado de trabalho (payroll), poderá ser vislumbrada uma maior definição. Além disso, a trajetória do crescimento da China devera ser levada em conta pelo mercado.
 
Assim, abre-se espaço para alguma recuperação do Ibovespa. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre a previsão de comportamento da Bolsa brasileira em agosto de 2015, elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS.





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