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Investimentos

24 de Março de 2016 as 01:03:03



INVESTIMENTOS - O Mercado em 23.03, 4ª feira


Cenário externo adverso pressiona o Ibovespa
 
 
As ações europeias subiram nesta quarta-feira após a queda na sessão anterior na sequência dos ataques em Bruxelas. Nos EUA as bolsas operaram em baixa, pressionadas pelas ações de matérias-primas e energia, com os investidores continuando cautelosos em tomar riscos em uma semana marcada por cautela. 
 
Os preços do petróleo recuaram mais uma vez após dados mostrarem um aumento dos estoques dos EUA na semana passada, reacendendo as preocupações sobre um excesso de oferta global. 
 
O Instituto Americano do Petróleo (API) informou hoje que os estoques do petróleo aumentaram em 8,8 milhões de barris na semana passada, quase três vezes mais que a previsão dos analistas. Os dados oficiais de estoques do governo serão divulgados amanhã.
 
O minério de ferro teve novo recuo na China (-1,1%), com a tonelada seca sendo negociada a US$ 57,3. O dólar continua se fortalecendo com os comentários das autoridades do Federal Reserve ontem. O Dollar Index, medida ponderada contra uma cesta de moedas, subiu para 96,06 (+0,46%).
 
O Ibovespa recuou, repercutindo esse cenário adverso de queda dos preços de commodities no mercado global, além do rebaixamento do rating de siderúrgicas pela Standard & Poor's e desdobramentos do campo político. Entre as maiores quedas, estiveram Petrobras, Vale, Siderúrgicas: 
 
VALE5 (R$ 10,5; -7,08%); 
VALE3 (R$ 14,12; -8,49%); 
USIM5 (R$ 1,76; -8,33%);
PETR4 (R$ 7,78; -4,07%); 
PETR3 (R$ 9,92; -5,34%); 
GOAU4 (R$ 1,97; -8,37%), 
GGBR4 (R$ 5,83; -6,27%) e 
CSNA3 (R$ 7,6;  -6,63%) 
 
A maior queda foi da petroquímica Braskem, devido ao noticiário político envolvendo um dos seus controladores: BRKM5 (R$ 24,45; -11,73%). 
 
No final, o índice fechou em baixa de 2,59%, a 49.690 pontos, com volume de R$ 3,71 bilhões. No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$ 374,6 milhões no dia 21, quando o índice registrou alta de 0,70%.
 
O saldo acumulado de recursos externos em março é positivo em R$ 6,8 bilhões e, no ano o saldo é positivo em R$ 9 bilhões. O dólar avançou 2,78% (interbancário) a R$ 3,68, em linha com o movimento do câmbio no exterior. 
 
No mercados de juros futuros da BM&F, as taxas dos contratos mais longos avançaram nesta quarta-feira, acompanhando a alta do dólar. Já os DI’s mais curtos recuaram após o IPCA-15 desacelerar para +0,43% em março, ante 1,42% em fevereiro, e abaixo do piso das estimativas, o que abre espaço para que o Banco Central reduza a taxa básica Selic mais cedo que o previsto.
 
O contrato de DI para janeiro de 2017 terminou em 13,72%, de 13,73% no ajuste anterior (-0,04%). O DI para janeiro de 2021 fechou em alta de 1,62%, a 13,84%, de 13,62% no fechamento de ontem. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 5ª feira, 23.03, elaaborado por  FABIO CESAR CARDOSO, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS.
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: FABIO CESAR CARDOSO, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS





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