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Investimentos

25 de Abril de 2017 as 03:04:02



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa sobre 0,99%; Dolar cai 0,92% a R$ 3,126


Diário do Mercado na 2ª feira, 24.04.2017
 
Ancorado no exterior, mercado brasileiro retorna do feriado com pontual tom mais otimista 
 
Resumo.
 
O clima do retorno do feriado no Brasil foi pautado pelo otimismo vindo do exterior, com o avanço ao segundo turno das eleições presidenciais francesas pelos candidatos Macron e Le Pen.
 
O primeiro, visto como de centro e defensor da permanência do país na UE e na Zona do Euro lidera as intenções de votos com larga margem ante a candidata dita de extrema-direita, o que afasta a tese da existência de um “Frexit”, entregando alívio ao mercado. Internamente o governo mostra endurecimento com a reforma da previdência, afirmando que a flexibilidade no alívio de pontos na proposta chegou a um fim.
 
Já nos EUA, o presidente Trump prometeu para a próxima quarta-feira um anúncio sobre seu projeto tributário, com expectativas de grandes desonerações para empresas e pessoas. 
 
 
Ibovespa.
 
A reação ao favorável ao resultado do 1º turno das eleições francesas deflagrou alta nas bolsas da maioria das praças mundo afora. No Brasil, o Ibovespa alinhou-se a este viés, especialmente calcado no setor financeiro, ainda que a Petrobras também tenha reforçado o viés positivo da sessão, alheia à oscilação neutra da cotação do petróleo, e externalizando o anúncio de alta interna de preços dos combustíveis.
 
O índice abriu ascendente e operou praticamente todo o pregão acima dos 64.300 pts, apoiado na evolução positiva das bolsas de Nova York e em oposição ao comportamento dos mercados de juros e de câmbio.
 
O Ibovespa fechou aos 64.389 pontos (+0,99%), com o preliminar giro financeiro da bolsa em R$ 7,68 bilhões, sendo R$ 7,53 bi no mercado à vista. 
 
 
Agenda Econômica.
 
O estoque da dívida pública federal elevou-se 3,17% em março, e atingiu R$ 3,234 trilhões segundo dado divulgado pelo Tesouro Nacional. O valor compreende o total de dívida interna, que subiu 3,08% e atingiu R$ 3,113 trilhões, e a dívida externa, que avançou 5,59% e chegou a R$ 120,30 bilhões. 
 
O Relatório Focus do Bacen trouxe entre suas projeções macroeconômicas poucas alterações em relação à edição da semana anterior. Destacadamente a inflação ao consumidor (IPCA) para 2017 permaneceu em trajetória de desaceleração, ainda que apenas marginal, passando a 4,04% (4,06% antes), enquanto para 2018 ajustou-se a 4,32% (4,39% antes).
 
O PIB, principal termômetro do recente incremento do pessimismo dado o prolongamento do cenário recessivo, tornou a se reanimar, elevando-se a 0,43% ante 0,40% para 2017.
 
Para 2018, no entanto, a projeção permaneceu estática em 2,50%. A revisão do crescimento também coincide com a nova metodologia do PIB pelo IBGE.
 
 
Juros.
 
O alívio nas urnas francesas, bem como o avanço da reforma da previdência com articulações governamentais buscando um consenso no final de semana, e ainda com a calibragem das novas projeções do relatório Focus levaram os juros futuros a operar em queda nesta segunda-feira.  
 
 
Câmbio e CDS.
 
O impacto de ambos as eleições na França, com a vitória do candidato pró-mercado comum, e da promessa de anúncio por parte de Trump de um projeto tributário na próxima quarta-feira derrubou a cotação da divisa perante o real logo no início dos negócios.
 
Apesar da moeda ter gradativamente recuperado algum terreno ao longo da sessão, o movimento não foi suficiente para reverter o pregão de firme recuo da moeda. A divisa findou a R$ 3,1260 (-0,92%).
 
Na leitura do momento, o CDS Brazil 5 anos (CBIN) oscilava aos 217 pts ante a 224 pts da última sexta-feira.
 
 
Para a terça-feira.
 
A agenda econômica mantém a temperatura amena vista na segunda-feira, trazendo no Brasil o saldo em conta-corrente e o IED (Investimento estrangeiro Direto) e, externamente, nos EUA, dados de vendas de casas novas e confiança do consumidor pelo Conference Board.
 
Os agentes devem mais uma vez posicionar-se aguardando o anúncio de política fiscal de Trump, encarando o movimento com otimismo, mas, desarmando rapidamente posições em caso de nova frustração com a magnitude das medidas bem como com possíveis atrasos e imbróglios partidários que anulem a instauração do plano do presidente norte-americano.
 
Internamente a reforma da previdência, com a votação do texto agendada para o dia 2 de maio na comissão especial, deve permanecer monitorada atentamente pelos investidores. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de analise do comportamento do mercado na 2ª feira, 24.04.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e  RAFAEL REIS, CNPI-P,  Analista, ambos do BB Investimentos

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Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P, Analista, ambos do BB Investimentos





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