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Investimentos

02 de Janeiro de 2018 as 19:01:58



INVESTIMENTOS - Carteira de Ações Sugerida - Janeiro/2018


Carteira de Ações Sugerida - Janeiro de 2018
 
Tendência de curto prazo indefinida
 
 
Embora iniciemos 2018 com expectativa favorável para a bolsa brasileira, suportada pela melhora dos indicadores macroeconômicos e pela consequente revisão para cima das estimativas de resultado das companhias, entendemos que a tendência de curtíssimo prazo seja indefinida.
 
Os elementos para uma realização de lucros apontados em nosso cenário-base de dezembro não se confirmaram e, em nossa opinião, ainda persistem. Já no horizonte de 12 meses, nossa análise bottom up (obtida a partir do preço-alvo das ações que compõem o Ibovespa) indica uma pontuação alvo de 85.000, consistente com um prêmio de risco em torno de 450 pontos-base.
 
A agenda econômica não deve trazer surpresas tampouco reversão da tendência positiva dos indicadores, abrindo espaço para que os desdobramentos políticos se sobressaiam.
 
O ambiente de retomada da economia doméstica deve seguir fornecendo drivers positivos para a bolsa, bem como as revisões otimistas do relatório Focus para PIB e inflação tendem a ratificar o espaço para possível prosseguimento do ciclo de afrouxamento monetário, cuja expectativa é de um corte adicional de 25 pontos-base na taxa de juros na próxima reunião do Copom. 
 
Contudo, além da volatilidade característica de anos eleitorais, janeiro poderá experimentá-la em maior medida em razão de importantes eventos que se avizinham.
 
Mesmo com o recesso parlamentar, deverão influenciar o mercado a articulação do governo em busca de votos para a aprovação da reforma da previdência (cuja votação está prevista para fevereiro) e o julgamento ex-presidente Lula marcado para o dia 24, sobretudo por seus reflexos no potencial quadro de candidatos para a eleição presidencial.
 
 
Performance.
 
O Ibovespa encerrou o mês aos 76.402 pts, variando +6,16% no mês, +26,86% no ano e +27,80% em 12 meses. Após saída líquida de capital estrangeiro de R$ 3,1 bilhões da bolsa em novembro, houve ingresso líquido de R$ 2,8 bilhões em dezembro (dados do dia 26), fator preponderante para a boa performance no mês.
 
No ano, a bolsa acumula entrada líquida de capital estrangeiro de R$ 12,6 bilhões. A primeira quinzena do mês foi marcada pela prevista volatilidade, além de registrar, ao final, o ponto de inflexão do fluxo de capital estrangeiro, ando tração ao movimento de alta que estaria por vir.
 
Já na segunda quinzena, mesmo diante da confirmação do adiamento da votação da reforma da previdência e da especulação acerca do possível rebaixamento do rating brasileiro pela agência de classificação de risco S&P, o Ibovespa experimentou avanços por seis pregões consecutivos, o que não ocorria desde maio. 
 
O rali de fim de ano teve como um de seus alicerces os dados positivos do Natal – que impulsionaram o setor varejista. Além disso, a negociação divulgada entre Embraer e Boeing, tornou-se outro driver positivo, com a ratificação do interesse estrangeiro nas companhias brasileiras. Desta maneira, o Ibovespa firmou-se acima do patamar dos 76 mil pts, aproximando-se do recorde nominal histórico de fechamento registrado no mês de outubro.
 
 
Análise Gráfica do Ibovespa.
 
O atingimento da forte linha de resistência (calculada em 76.400 pontos), sem o correspondente apoio em volume, torna indefinida a tendência do Ibovespa para o próximo mês.
 
Após ter experimentado elevada volatilidade ao longo de dezembro, o índice permaneceu a maior parte do tempo em campo de baixa, mas, nos últimos dias do mês, sua cotação rompeu um triângulo simétrico e cumpriu os dois níveis de resistência calculados no último estudo, seguindo a retomada do fluxo líquido positivo de recursos estrangeiros.
 
Contudo, cabe ponderar que o nível dessa resistência é um dos mais fortes do histórico do índice, tornando o seu rompimento mais difícil, com necessidade de maiores volumes.
 
No entanto, pelo contrário, o volume total da bolsa recuou nos dias dessa retomada de alta, ofuscando a força do movimento. Próximos suportes em 70.800, 72.400 e 74.800 pontos; resistências em 76.400, 79.500 e 81.600 pontos.
 
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise da Carteira de Ações Sugerida para Janeiro de 2018, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, RICARDO VIEITES, CNPI, RAFAEL REIS, CNPI-P, e WESLEY BERNABÉ, CNPI-O, todos da equipe do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Renato Odo, CNPI-P renato.odo@bb.com.br Ricardo Vieites, CNPI ricardovieites@bb.com.br Rafael Reis, CNPI-P rafael.reis@bb.com.br Wesley Bernabé, CNP





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