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Investimentos

Terça-Feira, Dia 12 de Fevereiro de 2019 as 23:02:48



O MERCADO na 3ª feira: Ibovespa sobe 1,86% e Dóalr cai a R$ 3,714


Diário do Mercado na 3ª feira, 12.02.2019
 
Ibovespa avança com melhor percepção externa e interna hoje
 
Comentário.
 
O dia já começou com notícias mais promissoras. Domesticamente, de modo positivo, a ata do Copom foi amena, não diferindo do comunicado da semana passada do comitê em sua decisão de manutenção da taxa Selic em seu piso histórico de 6,5% a.a. -  podendo permanecer neste patamar por um período prolongado – mas, sempre citando o balanço de riscos ponderados pelo Banco Central.
 
De outra mão, os agentes avaliaram favoravelmente que uma proposta de reforma da previdência já deverá ser encaminhada ainda este mês para a câmara de deputados, pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
 
Externamente, a visão benigna adveio da sinalização do presidente dos EUA, Donald Trump, que deverá referendar o acordo entre republicanos e democratas, tendendo evitar a sequência de paralisação parcial do governo norte-americano, bem como do comentário de possível conciliação com a China na área comercial em breve.    
 
Ibovespa.
 
O índice brasileiro principiou em alta e logo superou os 95.000 pts, rondando a maior parte do pregão ao redor dos 95.500 pts (+1,15%) e evoluindo um pouco mais do meio da tarde em diante.
 
A subida dos preços do petróleo impulsionou as ações da Petrobras e a Vale ostentou variação superior em um típico movimento de repique da recente queda. Ambas “blue chips”, em conjunto com os papéis do setor de bancos – o maior, deram sustentação para o índice avançar e terminar acima dos 96 mil pts com firme volume.
 
O Ibovespa fechou aos 96.168 pts (+1,86%), com variações de +0,87% na semana, -1,26% no mês, +9,42% no ano e +18,88% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 16,428 bilhões, sendo R$ 16,027 bilhões no mercado à vista.
 
No último dado disponível, em 8 de fevereiro, ocorreu saída líquida de capital estrangeiro de R$ 684,590 milhões, acumulando retirada de R$ 697,993 milhões no mês, mas saldo positivo de R$ 820,94 milhões em 2019 (lembrando que houve saída de R$ 11,521 bilhões em 2018). 
 
Agenda Econômica.
 
O Copom divulgou a ata de sua decisão de 6 de fevereiro de 2019, considerada branda pelo mercado – sem surpresas. No documento, o Comitê reiterou que, apesar da inflação se situar em “níveis apropriados”, o cenário externo ainda é desafiador.
 
Em seu balanço de riscos para inflação, o BC destaca o nível de ociosidade da economia. Por outro lado, uma possível frustração com a agenda de reformas e o risco de deterioração do cenário externo para os emergentes podem pesar negativamente.
 
Enfim, os membros decidiram, por unanimidade, pela manutenção da taxa básica de juros em seu piso histórico de 6,50% a.a. O Copom comunicou ainda que os próximos passos da política monetária vão depender da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções de inflação.
 
O IPC-Fipe que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou uma aceleração de 0,66% na primeira quadrissemana de fevereiro. Dentre as sete as classes que compõe o índice, três contribuíram para o aumento, são elas; Transportes (1,16% para 1,50%), Vestuário (0,09% para 0,26%) e Habitação (0,11% para 0,9%).
 
Câmbio e CDS.
 
A dólar norte-americano encerrou em baixa frente ao real, passando a recuar na semana, sincronizado com o mercado de moedas no exterior, no qual a divisa perdeu forças frente à diversas divisas.
 
No mercado doméstico, o dólar comercial (interbancário) encerrou cotado a R$ 3,7140 (-1,35%), acumulando variações de -0,38% na semana, +1,53% no mês, -4,15% no ano e +12,72% em 12 meses.  
 
Juros.
 
Os juros futuros terminaram a sessão regular em baixa ao longo de toda sua curva de estrutura a termo, com realce para os vencimentos mais longos. O recuo no dia ressoou um alívio dos agentes em relação ao cenário externo, que voltou a trazer um maior apetite pelo risco, contribuindo para um desempenho melhor dos ativos das economias emergentes, juntamente com um melhor humor em relação à medidas positivas no âmbito doméstico.
 
O DI janeiro/20 finalizou em 6,48% ante 6,50% da véspera; o DI janeiro/23 caiu a 8,25% de 8,34% de ontem; e o DI janeiro/25 encerrou na mínima do dia, em 8,76% versus 8,86% do dia anterior. 
 
Para a semana.
 
Brasil: vendas a varejo; criação de empregos formais; IGP-10; atividade econômica; coleta de impostos;
EUA: produção industrial;
Alemanha: PIB;
Japão: PIB, produção industrial;
China: importação, exportação, balança comercial, IPC, IPP.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado nesta 3ª feira, 12.02.2019, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RICHARDI FERREIRA, CNPI, integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RICHARDI FERREIRA, CNPI, integrantes do BB Investimentos





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